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VÍDEO: moradora do DF é atropelada por companheiro e denuncia ter sido agredida durante 3 anos


Vítima registrou boletim de ocorrência e pediu medida protetiva, concedida pela Justiça. Advogado Johnny Lopes Damasceno nega acusações. Mulher é atropelada por namorado e denuncia ter sido agredida durante 3 anos
Uma mulher denunciou o namorado depois de ter sido atropelada por ele em Vicente Pires, no Distrito Federal (veja vídeo acima). Natália Ferreira afirma que, em três anos de relacionamento, foi agredida diversas vezes com murros.
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Imagens de câmeras de segurança registraram a última agressão, no dia 1º de março deste ano (veja vídeo acima). Nelas, Natália aparece sendo empurrada pelo então companheiro, o advogado Johnny Damasceno, para dentro de casa.
Em seguida, ele entrou no carro e arrancou com o veículo, avançando para cima da mulher, na frente do filho pequeno dela. Natália conta que queria impedir que Johnny fugisse, depois de sofrer mais uma agressão.
O advogado Johnny Lopes Damasceno negou qualquer agressão. Ele disse que apenas conteve a ex-companheira porque ela estava quebrando o carro dele com um objeto de ferro, e que se colocou à disposição da polícia, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do Judiciário.
“É muito difícil falar e hoje estar caindo na real de entender assim, como eu aceitei”, diz Natália. A vítima registrou boletim de ocorrência e pediu medida protetiva, que foi concedida pela Justiça. Agora, ela tem um aparelho com um botão de ajuda que aciona imediatamente a polícia em caso de emergência — o Viva Flor (veja detalhes mais abaixo).
Natália Ferreira mostra hematomas e machucados
Arquivo pessoal
Johnny Damasceno chegou a publicar um vídeo em suas redes sociais, negando que tenha agredido Natália. “Eu estou com meu coração tranquilo. Eu sou advogado, então eu trabalho com a Justiça. Não tenho medo nenhum da Justiça”, disse.
“E se eu tiver alguma coisa de errado, pode ter certeza que eu vou pagar, faço questão de pagar, seja em cesta básica, seja em como eu tiver que pagar, entendeu, porque eu não fiz nada. Mas não estou ligando”, afirmou o suspeito.
Viva Flor
Imagem de arquivo mostra mãos de mulher
Bruna Bonfim/g1
O Viva Flor foi criado pelo governo do Distrito Federal em 2017 e é um aparelho parecido a um smartphone. Ele é oferecido às vítimas que se encontram em situação de risco extremo de violência doméstica.
A análise é feita pelo próprio delegado de polícia, no momento em que o boletim de ocorrência é feito e o serviço, solicitado.
Quando a ferramenta é utilizada, ela aciona o serviço de emergência da Polícia Militar, localizando o chamado com tecnologias de georreferenciamento, e demanda a viatura mais próxima para o atendimento.
Atualmente, 648 pessoas são monitoradas, entre vítimas e agressores. As medidas protetivas valem por três meses e podem ser prorrogadas por mais três.
O monitoramento já resultou na prisão de 40 homens por descumprimento da medida protetiva, desde o começo do ano passado.
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