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Eleição em Portugal: no último dia de campanha nas ruas, a busca é pelos votos dos indecisos


Os portugueses vão eleger 230 deputados para a Assembleia da República. No sistema eleitoral português, de semipresidencialismo, um partido tem que ganhar mais da metade dessas vagas para poder governar sozinho. Eleição em Portugal: no último dia de campanha nas ruas, a busca é pelos votos dos indecisos
Jornal Nacional/Reprodução
Neste domingo (10), os portugueses vão eleger um novo governo. A eleição foi precipitada pela renúncia do primeiro-ministro em 2023.
No último dia de campanha nas ruas, a busca é pelos votos dos indecisos. Nas últimas pesquisas, quase 20% dos 9 milhões de eleitores ainda não sabiam em quem votar.
O Partido Socialista, de centro-esquerda, atualmente no poder, e o Partido Social Democrata, que criou uma aliança com outros partidos de centro-direita, aparecem empatados tecnicamente.
“Nenhum português quer andar para trás. Nós queremos andar para frente”, afirma Pedro Nuno Santos, líder do Partido Socialista.
“Só no domingo é que as pessoas vão votar e vão expressar a sua opção”, diz Luís Montenegro, líder do Partido Social Democrata.
Os portugueses vão eleger 230 deputados para a Assembleia da República. No sistema eleitoral português, de semipresidencialismo, um partido tem que ganhar mais da metade dessas vagas para poder governar sozinho. Na cédula de votação, não se vota em um candidato, mas sim em um partido.
Em 2015, para conseguir governar, o Partido Socialista se juntou ao bloco de esquerda e ao Partido Comunista em uma aliança inédita, que ganhou o apelido de geringonça. No caso da direita, o líder da Aliança Democrática afirmou que não vai permitir uma aliança com o partido Chega, de extrema-direita.
“Qual é aqui um dos grandes problemas para formar um governo nestas eleições? É que em vez de haver dois blocos, como havia tradicionalmente, a aparição do Chega, de extrema-direita, em 2019, fez com que as coisas se alterassem, porque a aliança democrática de centro-direita já disse que não iria fazer coligações do governo, nem de apoio parlamentar com o partido de extrema-direita, explica a analista política Maria Castelo Branco.
Essas eleições são antecipadas. O parlamento com mandato até 2026 foi dissolvido depois que o primeiro-ministro, António Costa, se demitiu em novembro de 2023 em função de uma operação do Ministério Público português por suspeitas de corrupção. As investigações continuam, mas até o momento, ele não foi indiciado.
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