O treinador Abel Ferreira concedeu entrevista coletiva após a vitória do Palmeiras sobre o Botafogo-SP, por 1 a 0, na Arena Barueri. Com o resultado positivo, o Verdão garantiu a liderança geral da competição.
O técnico português falou sobre a polêmica com a diretoria do São Paulo após o empate em 1 a 1, no Morumbi. Além disso, Abel abordou as escolhas entre Mayke e Marcos Rocha e explicou a utilização de Endrick no Choque-Rei.
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Polêmica do Choque-Rei
-Eu não dou muitas entrevistas porque eu não gosto que vocês me conheçam pelo lado humano. Mas já escrevi três livros onde partilho tudo que eu faço. Todas as receitas vão para instituições que merecem. Sou embaixador da biblioteca nacional e faço muitas coisas que vocês não tem que fazer… Eu não conheço esse senhor de lado nenhum, se calhar é uma pessoa espetacular. Entendo e aceito o calor do jogo. Quando eu chutei o microfone, ninguém quis saber o porquê. Fui punido e cumpri por isso. Peguei no telefone do jornalista, pedi desculpa e fui punido por isso. Não estamos na igreja, as emoções do futebol são diferentes-, disse Abel Ferreira.
Mayke ou Marcos Rocha?
-O Mayke é versátil, tem características de ponta, apesar de ser lateral de raiz. É agudo, dá cruzamentos. Faz boa dupla com o Rocha, que é mais de equilíbrio. Gosto ter jogadores assim por posição. Rocha dá mais passe, segurança, construção. O Mayke dá mais corrida, profundidade ao jogo. Em determinados jogos vou precisar do Rocha, outros do Mayke-, comentou o treinador português.
Endrick
-Em determinados jogos vou precisar do Rocha, outros do Mayke. Em outros, como no Morumbi, se eu tivesse os dois, não teria que puxar o Endrick para fazer o corredor. O Veiga não conseguiria, o López não conseguiria, nenhum dos meio-campistas. Tivemos que fazer uma alteração e sacrificar o lado ofensivo do jogador para dar equilibro. Ele fez isso muito bem. No segundo tempo, ajustamos-, explicou o treinador do Verdão.
