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Saúde ocupa 3º na lista de queixas na Ouvidoria da cidade de SP; pacientes relatam demora e falta de estrutura


Consultas canceladas nas unidades básicas de saúde foram 457.009, em 2023. Dados via Lei de Acesso à Informação mostram que esse número é 94% maior do que em 2022, quando foram 234.778. Moradores reclama de atendimentos em SP
Reprodução/TV Globo
A Secretaria Municipal da Saúde da cidade de São Paulo está em terceiro lugar na lista de queixas na Ouvidoria do município. Foram 439 processos abertos em janeiro deste ano.
Na Rua Maporé, no Jardim São Luiz, Zona Sul da capital paulista, fica a Unidade Básica de Saúde Brasília. O movimento é intenso o dia todo, mas nem todos conseguem o que precisam.
“Todo mês eu venho aqui, tem metade da medicação, metade eu tenho que ficar andando de unidade pra pegar num lugar”, disse o aposentado José Ademar de Oliveira.
Já José Ivan e a esposa, Alice Pinheiro, reclamam da demora no atendimento.
“Cheguei aqui 5h, ela foi a primeira, quando ela foi fazer a ficha no balcão, era 8h40. O médico chamou ela era quase 10h”, afirmou o aposentado.
Mércia Silva é conselheira de saúde do bairro, e acompanha de perto os problemas do posto de saúde.
“O principal problema é essa questão de falta de estrutura, e dentro da estrutura, não só estrutura física, mas uma estrutura de funcionário, estrutura de medicamento.”
Na Ouvidoria do Sistema Único de Saúde, nos serviços municipais, foram 9.874 chamados em janeiro, uma média de 318 por dia. Número maior do que em janeiro de 2023, quando foram 7.828 chamados, sendo 232 por dia. Em todo o ano passado, foram mais de 109.372.
Ao mesmo tempo que cresce o número de chamados, cresce o de consultas canceladas nas unidades básicas de saúde. 457.009, em 2023. Dados obtidos via Lei de Acesso à Informação pelo SP2 mostram que esse número é 94% maior do que em 2022. Se comparado com 2020, o aumento é ainda maior: 264%.
2023: 457.009
2022: 234.778
2021: 137.777
2020: 125.515
Segundo a prefeitura, os cancelamentos são feitos mais pelos pacientes do que pela administração municipal, mas procura é o que não falta.
Na última sexta, a TV Globo mostrou a situação na UBS Camargo Novo, no Itaim Paulista, zona leste. 24 senhas eram distribuídas para o atendimento durante todo o dia.
A prefeitura disse que a gerente foi demitida. Nesta segunda-feira, os moradores disseram que a unidade abriu uma hora mais cedo, mas a fila não foi resolvida.
A UBS da Vila Dalva, zona oeste, também amanheceu com uma longa espera.
Assim como essas unidades, a maioria dos postos de saúde da cidade é administrada por organizações sociais da saúde por meio de contratos de gestão.
Essas OSs foram criadas no fim da década de 1990. Em 2007, uma lei municipal definiu as regras para esse modelo. Em 2011, foi regulamentado. Atualmente, 56 entidades do terceiro setor estão qualificadas para atuar na área da saúde junto a prefeitura.
O secretário-adjunto da saúde da capital afirma que as organizações sociais precisam seguir as diretrizes do município.
“Obviamente é uma extensão do nosso trabalho sendo realizado lá na ponta. A gente tem uma boa avaliação porque conseguimos com que eles sigam as diretrizes, e a gente faz avaliação tanto quantitativa como qualitativa, que é avaliada, em cima disso que a gente avalia o que é bom ou não as unidades”, comentou Maurício Serpa.
Walter Cintra, professor de gestão em saúde da Fundação Getulio Vargas, afirma que o modelo não é o problema, mas sim como ele é fiscalizado.
O secretário-adjunto da saúde disse também durante a entrevista que as pessoas não precisam chegar cedo nos postos de saúde porque todo mundo vai ser atendido.
Segundo ele, a distribuição de senhas só é para organizar o atendimento e não um limitador de pacientes.

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