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Piracicaba, Limeira e Santa Bárbara têm taxa de vacinação contra a HPV abaixo da meta; imunizante ajuda a prevenir câncer uterino


Na análise ano a ano, maior cobertura foi de 40%, metade do estipulado pelo Ministério da Saúde. Frasco de vacina contra o HPV
Reprodução/EPTV
A cobertura vacinal contra o vírus Papilomavírus Humano, o HPV, nas três principais cidades da região de Piracicaba (SP) está abaixo do ideal determinado pelo Ministério da Saúde, que é de 80%. Na comparação ano a ano entre Limeira (SP) e Santa Bárbara d’Oeste, a maior cobertura foi de 40,4% — metade da taxa mínima.
O vírus causa uma série de doenças, entre elas, os cânceres de colo de útero, nasofaringe e retal. Neste mês, ocorre a campanha Março Lilás, que busca conscientizar sobre a importância da vacina.
“A vacina contra HPV é, na verdade, uma vacina que protege as pessoas contra o câncer”, afirma a médica infectologista da Unicamp Raquel Stucchi.
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Cobertura por cidade
Vacina contra HPV ainda não tem muita aceitação no Brasil
Olena Ivanova/ BBC
Entre as maiores cidades da região, Piracicaba tem a maior taxa de cobertura. No entanto, os dados fornecidos pela prefeitura consideram duas séries históricas: entre 2014 a 2022, 66% do público alvo feminino completou o esquema vacinal, composto por duas doses. Já entre 2017 a 2022, 40,8% dos meninos receberam a proteção completa.
Segundo a administração municipal, uma instabilidade no sistema do Ministério de Saúde impossibilitou levantar dados de 2023 e 2024.
Em Limeira e Santa Bárbara, o percentual ano a ano varia de 1,41% a 40,4%. Os dois valores foram registrados em Santa Bárbara: a maior cobertura ocorreu na faixa etária dos 10 anos, em 2024. Já a menor cobertura foi com adolescentes de 13 anos em 2020.
Os dados enviados pela Prefeitura de Santa Bárbara mostram, ainda, que a adesão costuma abaixar conforme o aumento de idade — no SUS, o imunizante é destinado a meninas e meninos de 9 a 14 anos.
Estatísticas
A priorização do público infantil, conforme o Ministério da Saúde, tem o objetivo garantir a proteção contra o vírus antes do início da atividade sexual, que é o principal meio de transmissão. “É extremamente importante que os pais levem seus filhos, meninos e meninas, para serem vacinados para evitar que eles venham a ter câncer depois”, alerta Raquel.
Ainda conforme o Ministério da Saúde, a infecção pelo HPV não apresenta sintomas na maioria das pessoas e é possível que o vírus fique latente por anos, sem manifestar sinais a olho nu. Quando a imunidade do organismo baixa começam a aparecer lesões como verrugas nos genitais.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca) os óbitos por câncer do colo do útero ocupam o quarto lugar entre as mulheres do país. A vacina contra o HPV pode prevenir 70% deste tipo da doença e 90% das verrugas genitais.
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