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Afroteca ‘Willivane Melo’ inicia expansão de ações de educação antirracista para outras cidades


Altamira e Moju, são os dois municípios paraenses com atividades já planejadas em parceria com a Afroteca de Santarém. Espaço Afroteca Willivane Melo funciona no Theatro Victória em Santarém
MPPA / Divulgação
Ações de educação antirracista da Afroteca “Williviane Melo”, de Santarém, oeste do Pará, serão expandidas para outras cidades do estado. Altamira, na região sudoeste, vai receber formação sobre Letramento Racial, em parceria com a promotora de Justiça Renata Cardoso. Também já estão planejadas ações para o município de Moju, por meio da Secretaria Municipal de Educação e o movimento quilombola local.
Há pedido de ações de educação antirracista também para o município de Barcarena, e tratativas com a Secretaria Municipal de Educação de Oriximiná.
Instalada no prédio do Teatro Victória, a Afroteca é resultado de uma parceria do Núcleo de Promoção da Igualdade Étnico-Racial do MPPA (Nierac), com o projeto Kiriku/Afroliq (Grupo de Pesquisa em Literatura, História e Cultura Africana, Afro-Amazônica e Quilombola) da Universidade Federal Oeste do Pará. O espaço é voltado para leitura e atividades lúdicas para uma educação antirracista. Tem como público-alvo as crianças, especialmente alunos da educação básica do Baixo Amazonas, assim como professores.
De acordo com a promotora de Justiça Lílian Braga, do Nierac, a tecnologia social da Afroteca está sendo discutida com diversos Ministérios do Governo Federal, sobre a viabilidade de sua expansão no país. O assunto foi discutido durante o Fórum de Educação Infantil no Brasil.
“Nós estamos participando do Fórum de Educação Infantil no Brasil. O coordenador do projeto, professor Luís Fernando França já esteve em diálogos com o Fórum Estadual, que é o nosso fórum regional, já participou de mesa de debate, e hoje nós estamos organizando para apresentar toda a metodologia do projeto Kiriku, para que essa metodologia que é utilizada na perspectiva da educação antirracista para a primeira infância, seja uma política pública para educação no país. Então estamos nessas discussões, precisamos conversar com o MEC a respeito disso, e em todos os ambientes onde for necessário apresentar essa metodologia, nós assim faremos”, disse Lilian Braga.
Na semana passada, a promotora esteve reunida com o professor Luiz Fernando França, coordenador do projeto Kiriku, oportunidade em que dialogaram sobre a metodologia do projeto, como sendo uma proposta de política pública de educação antirracista para a primeira infância. A reunião tratou de planejamento e organização de atividades.
Promotora de Justiça Lilian Braga entregou ao Prof. Luís Fernando França, boneca que trouxe da África para acervo da Afroteca
MPPA / Divulgação
Também foi discutida a programação de datas referenciais de combate ao racismo e as comemorações do 2º ano de atividade da Afroteca Willivane Mello.
O professor Luiz Fernando recebeu ainda uma boneca trazida por Lílian Braga de uma missão realizada na África, que passará a fazer parte do acervo de bonecas da Afroteca.
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