Brasiliense, de 31 anos, tinha uma síndrome rara e trabalhava pelos direitos das pessoas com deficiência. Ela morreu na manhã desta segunda (11). Maria Eduarda tinha aproximadamente 84 centímetros de altura. Ela se tornou uma referência na luta pelos direitos da pessoa com deficiência.
Arquivo pessoal
A ativista pelos direitos das pessoas com deficiência Maria Eduarda Soares de Mendonça, de 31 anos, morreu nesta segunda-feira (11), em Brasília. Na sexta (8), ela foi diagnosticada com dengue.
Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp.Maria Eduarda era advogada e especialista em Ordem jurídica e Ministério Público. Ela fazia palestras sobre diversidade e inclusão e, em 2012, recebeu a Moção de Louvor da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).
Com cerca de 84 centímetros de altura, ela tinha uma síndrome rara: displasia óssea esponjometafisária com distrofia de cones e bastões. Por causa da doença, Maria Eduarda tinha sérios problemas de visão e dores no corpo.
Em nota de pesar, as diretorias da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) e da Caixa de Assistência dos Advogados do Distrito Federal (CAADF) se solidarizaram com os familiares e amigos de Maria Eduarda.
“Maria Eduarda, conhecida como Duda, lutava pelos direitos das pessoas com deficiência no Brasil. Ela fazia parte do Movimento Maria Cláudia Pela Paz, uma entidade de assistência social”, disse a OAB/DF e a CAADF na nota.
Dengue no DF
Do começo de 2024 até a noite desta segunda-feira (11), a Secretaria de Saúde do Distrito Federal registrou 109 mortes e 140.780 casos prováveis de dengue em Brasília.
Foram 31 óbitos e quase 20 mil novos casos a mais que o boletim epidemiológico divulgado pela pasta no dia 5 de março. Outras 52 mortes estão em investigação.
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