• New Page 1

    RSSFacebookYouTubeInstagramTwitterYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTube  

A EVOLUÇÃO DOS ÁTOMOS

Por: Henrique José de Souza

A ciência oficial, que magistralmente vem conduzindo suas descobertas no mundo físico, está ainda demasiado longe de atingir os conhecimentos da Ciência Oculta, inclusive no que concerne ao átomo, essa minúscula partícula do Grande Todo, através da qual a natureza faz circular todas as suas forças, desde as mais grosseiras, como o calor, som, eletricidade, até as mais sutis, destinadas a despertar nos organismos em que se manifestam, os estados de consciência, a começar pelo plano físico e a findar no atmânico ou espiritual. O átomo, que foi elevado à categoria de um microscópico Sistema Planetário, onde o núcleo formado de prótons e nêutrons faz o papel de Sol Central, e os elétrons que à sua volta giram com fantástica velocidade, representando os planetas é, na realidade, muito mais que isso, porquanto nele palpita a própria consciência do Logos, agindo para a realização do Plano arquitetado desde o início das coisas.

A par da força que mantém a forma do átomo, outras emanadas do mesmo Logos ou de um dos seus três aspectos: Vontade, Sabedoria e Atividade, circulam quando funcionam as espiras que o compõem. As SETE séries de espiras do átomo correspondem às Sete Rondas em que se divide a vida total de nossa Cadeia e, por conseguinte, do nosso Globo.

A evolução exige que em cada Ronda ou em cada período de vida do Globo, uma dessas séries se abra e dê passagem a uma força, permitindo que os organismos ou entidades de que os átomos são partes componentes, despertem determinados estados de consciência, galguem mais um degrau na escala evolucional. Além das sete séries de espiras destinadas a fazer passar pelo átomo as sete emanações mais sutis do Logos, as sete manifestações da Vida Una, os sete Tattvas ou forças imponderáveis da natureza, tendo cada uma por mundo peculiar um dos sete planos em que se divide o Cosmos – dispõe ainda o átomo de dez canais a que os ocultistas chamam de “espírulas”.

Três delas dão passagem às diversas correntes elétricas, e as outras sete, às forças relativamente conhecidas pela ciência. Foi assim que, durante a primeira Ronda de nossa Cadeia, o primeiro grupo de espiras dos átomos físicos entrou em atividade, sob a influência da vida monádica, dando passagem às correntes prânicas (sopro de vida) que agem na parte densa do corpo físico. Originou-se dessa forma o veículo mais grosseiro do homem.

Na Ronda seguinte entra em função o segundo grupo de espiras, dando passagem às forças que iriam agir no duplo etérico, sede dos centros ou chacras elétricos.

Durante estas duas Rondas, nada existe ainda no mundo das formas, que se possa qualificar de sensação. Esta só apareceu quando, no decorrer da terceira Ronda, o terceiro grupo de espiras se abriu para dar passagem às correntes prânicas correspondentes à “energia kâmica”, isto é, dos desejos, e para ligar intimamente o corpo físico com as sensações do corpo astral, por intermédio dos respectivos chacras. Chegamos à quarta Ronda, e o quarto grupo de espiras do átomo físico se abre para dar passagem ao “prana manásico” que, circulando livremente, concorre para a construção do cérebro, destinado a servir, mais tarde, de instrumento do pensamento humano. A este grau evolutivo chegou a humanidade. Falta despertar as três séries de espiras que hão de proporcionar os três mais elevados estados de consciência: o Manásico Superior, o Búdico e o Atmânico, ou seja, o da Super-Inteligência, o da Intuição e o da Espiritualidade. Esta é a marcha natural da evolução dos átomos, da qual depende a evolução da humanidade e todos os demais reinos da natureza, como do próprio Globo Terrestre.

Se observássemos um átomo em seu percurso através dos diversos elementos que compõem o Universo, constataríamos com que precisão e “inteligência” ele atrai outros átomos, adquirindo nova forma e aumentando seu peso e, de certo modo, sua experiência, confirmando a afirmativa sobre a causa da própria evolução: a Vida Energia se transforma em Vida Consciência. Descendo o átomo ao mais denso elemento, a forma parece incapaz de o manter cativo, e começa por desintegrar-se. Inicia-se, então, sua viagem ascensional (tal como os planetas depois de alcançarem o afélio). Graças a essa desintegração, torna-se cada vez mais ligeiro, funcionando em diversos elementos, em sua evolução para cima. Terminando a viagem de ascensão, o átomo volve à sua fonte de origem: o Raio Cósmico, mas, segundo parece, um pouco diferente do que era quando emergiu pela primeira vez. O final de sua história é aparentemente igual ao seu começo.

O próton, por meio de sua força de afinidade, é atraído por um elétron e os dois se fazem um, tal como o fim da evolução do homem, do ponto de vista sexual – sua volta ao androginismo inicial, porém, com a experiência total da Ronda. Não há uma só partícula de nosso corpo que não possa responder às vibrações destinadas a afetar determinados órgãos sensíveis, como: os ouvidos, os olhos, o nariz, etc. Virtualmente, todos os átomos do corpo físico podem desenvolver suas espiras e “espírulas” para uma plena percepção através dos sentidos, como sucede com os átomos do corpo astral – todos eles capazes de ver, ouvir, degustar ou sentir – o que dispensa esse corpo de possuir órgãos especiais para cada sentido. Os homens, porém, dispondo do livre arbítrio em grau mais elevado que os outros seres, tanto podem retardar como acelerar a marcha de sua evolução – não permitindo a abertura dessas espiras, ou antecipando o funcionamento daquelas que só muito mais tarde deveriam entrar em atividade. A atividade prematura das espiras pode ser provocada pela prática de certos exercícios mentais e físicos (Yogas), ensinado nos Colégios Iniciáticos, como por exemplo, a SOCIEDADE BRASILEIRA DE EUBIOSE, e sempre sob a direção de instrutores idôneos e competentes.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.
 
 
  • New Page 1