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A Felicidade na concepção de que somos unidade

Em nossa conexão da semana passada falamos sobre o “Tempo Certo”, da importância de compreendermos o progresso da nossa caminhada, todos os acontecimentos, experiências e encontros. Enfatizei ainda a necessidade de enxergarmos o “durante” e não simplesmente ficarmos alienados lá no sonho do “final feliz”, sempre lá adiante fazendo o tempo correr. E o tempo de certa forma é muitas vezes insensível diante das nossas falhas, quando deixamos de compreender o tempo da vida, a plenitude da nossa existência e assim vamos desperdiçando o que é fundamental em nossa trajetória. E assim regressamos na escrita do livro de Eclesiastes, Capítulo 3, que trata da visão de Deus sobre o tempo. O trecho que nos fala que “Para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo do céu”. Percebam que desde que iniciei a coluna, os nossos temas semanais vão se entrelaçando e se completando em sentidos, o que de fato nos proporciona uma leitura mais enriquecida e ampla, ensejando a oportunidade de um maior crescimento através da visualização da nossa vida em sua totalidade. De certa forma nós somos ensinados desde crianças a fragmentar tudo e hoje nos deparamos com reflexos preocupantes relacionados a isso. Encontramos muitas dificuldades de nos compreendermos como um todo e não como várias partes que estão dispersas e desconexas. Posso exemplificar essa fala em três eixos que somos enquadrados: pessoal, profissional e social. E a partir de então começa o grande conflito, ao vislumbrarmos três pessoas, quando na verdade somos só uma. Algumas literaturas inclusive persistem em colocar essa questão como uma absoluta verdade, que o seu pessoal é uma coisa, e aí seria como se você apertasse um interruptor e apagasse, vindo o profissional. Da mesma maneira você apagaria novamente e se colocaria na figura do social. Percebam a grande confusão em nossos pensamentos e em nossa caminhada. Seria como uma mãe que estivesse com seu filho doente, chegasse no trabalho, esquecesse das questões familiares e a partir de então seria somente o profissional naquele momento. Num exemplo inverso, uma pessoa que estivesse enfrentando problemas graves no trabalho ao chegar em casa também desligaria e ali estaria somente o lado pessoal. E assim tudo tranquilo! Só que não!  Absolutamente tudo em nós está conectado, tudo o que compõe a nossa existência está relacionado e exerce uma influência em outras áreas. De acordo com o consultor Robson Santarém, de tanto tentar separar, perdemos a nossa identidade, a nossa inteireza, a nossa integridade como ser humano. Uma atividade que eu sempre gosto de realizar nas minhas palestras é o exercício da “Roda da Felicidade”, onde essa problemática fica muito evidente. A proposta consiste em avaliarmos cada área das nossas vidas e o resultado é sempre surpreendente. Aliás, nós vamos retomar na questão do “tempo”, pois uma devolutiva que sempre tenho após realizar essa atividade é a questão de como a vida está passando e não percebemos. A questão do piloto automático que eu já comentei em algumas oportunidades. Todas as áreas da nossa vida merecem atenção e merecem a compreensão do todo, de que tudo está vinculado e que somos unidade.

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