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Rio Acre continua em baixa e sai da cota de alerta na capital


Manancial chegou a 12,28 metros na medição desta terça-feira (12), às 6h. Cerca de 40 famílias já deixaram os abrigos em Rio Branco e receberam sacolões e kits de limpeza. Rio Acre está abaixo da cota de alerta nesta terça-feira (12)
Melícia Moura/Rede Amazônica
O nível do Rio Acre reduziu ainda mais nas últimas 24 horas na capital acreana e chegou a 12,28 metros na medição das 6h desta terça-feira (12), feita pela Defesa Civil Municipal. Com isto, o rio sai da cota de alerta, que é de 13,50 metros.
Às 6h do dia anterior, o manancial estava em 13,80 metros, 1,52 metro acima da medição registrada nesta terça.
Com a vazante, cerca de 40 famílias já deixaram por conta própria os abrigos montados pela Prefeitura de Rio Branco. O órgão explicou que essas pessoas não foram liberadas a voltarem, mas receberam assistência com sacolões e kits de limpeza.
Em Rio Branco, o manancial ultrapassou a cota de transbordo, que é 14 metros, dia 23 de fevereiro. Já no dia 29 do mesmo mês, seis dias depois, o Rio Acre atingiu a marca de 17 metros e permaneceu acima da marcação até a última sexta-feira (8), quando baixou para 16,59 metros.
Na quarta (6), o manancial alcançou a maior cota do ano – 17,89 metros. Essa é a segunda maior cheia da história, desde que a medição começou a ser feita, em 1971. A maior cota histórica já registrada é de 18,40 metros em 2015. À época, mais de 100 mil pessoas foram atingidas pela cheia.
O governo estadual decretou situação de emergência e estado de calamidade pública, que foram reconhecidos pelo governo federal. (Veja abaixo a evolução do nível do rio).
Poucos meses separam o ápice de uma seca severa e a chegada de enchentes devastadoras no Acre (leia mais abaixo). Para entender as crises sucessivas que levaram emergência para o estado é preciso considerar ao menos três fatores:
a influência do El Niño
o atraso do “inverno amazônico”, como é conhecida a estação chuvosa na região
o impacto do aquecimento do Oceano Atlântico
Ao todo, a enchente deste ano atingiu 51 bairros e 23 comunidades rurais atingidas e deixou mais de 4 mil pessoas desabrigadas, segundo a Prefeitura de Rio Branco. Mais de 70 mil pessoas foram afetadas, direta ou indiretamente, pela cheia.
Em todo o estado, pelo menos 28.952 pessoas estão fora de casa, dentre desabrigados e desalojados, segundo a última atualização feita pelo governo nesta terça (12). Os dados estão iguais aos da segunda-feira (11). Das 22 cidades, 19 estão em situação de emergência por conta do transbordo de rios e igarapés.
Ao menos 23 comunidades indígenas no interior do Acre também sofrem com os efeitos das enchentes e cinco pessoas já morreram em decorrência da cheia. O número aumentou na última quarta após um bebê de 1 ano e 8 meses morrer afogado no quintal de casa na Comunidade Tapiri, zona rural de Cruzeiro do Sul.
Somente nos abrigos mantidos pela prefeitura de Rio Branco, no Parque de Exposições e escolas, são 4.147 pessoas desabrigadas, segundo a Defesa Civil Municipal na última sexta (8):
Parque de Exposições Wildy Viana: 896 famílias – 3.584 pessoas
Escolas da capital: 184 famílias em 10 escolas da capital, um total de 563 pessoas
Ações de solidariedade buscam ajudar afetados pela cheia do Rio Acre
Previsão do tempo
Segundo o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), informa que o fluxo da umidade em baixos níveis da atmosfera volta a se intensificar no sul da Amazônia e, com isso, nuvens carregadas se organizam com mais facilidade na região.
Para esta terça-feira (12), a previsão é de sol entre nuvens em todo o estado. No oeste acreano a previsão é de céu nublado com pancadas de chuva e trovoadas entre a tarde e à noite. Já na capital e demais regiões do estado a previsão é de céu parcialmente nublado a nublado com pancadas isoladas de chuva e trovoadas à tarde.
VÍDEOS: g1
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#sosriograndedosul
Essa é uma oportunidade simples, segura, efetiva (e afetiva) de estender a mão e oferecer ajuda a pessoas que estão passando por dificuldades inimagináveis no Rio Grande do Sul, após as chuvas que castigaram o Estado.
Mais do que uma simples contribuição financeira, sua doação é um gesto de cidadania, solidariedade e humanidade. É a oportunidade de ser a luz no momento mais difícil de alguém.

 

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