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Monitor da Violência: Acre tem queda de 5,1% nas mortes violentas em 2023


Foram 206 mortes violentas no estado acreano ao longo de 2023, contra 216 registradas no ano anterior. Dados fazem parte do levantamento do g1 com base em informações dos 26 estados e do Distrito Federal, divulgados nesta terça-feira (12). Monitor da Violência: Acre tem queda de 5,1% nas mortes violentas em 2023
James Silva/Arquivo pessoal
O Acre teve redução de 5,1% no quantitativo de mortes violentas registradas em 2023 em comparação com 2022. Os dados fazem parte do Monitor da Violência, índice nacional de homicídios criado pelo g1, com base em informações oficiais dos 26 estados e o Distrito Federal. O levantamento foi divulgado nesta terça-feira (12).
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No total, foram contabilizadas 206 mortes no estado acreano no ano passado, levando em consideração homicídios dolosos (quando o assassinato é intencional), latrocínios (quando a vítima é assassinada para que o roubo seja concluído) e lesões corporais seguidas de morte. Os dados apontam uma média de 17 assassinatos por mês.
Em 2022, o número total foi de 216 mortes violentas e em 2021, o quantitativo foi de 181. Veja abaixo a quantidade de mortes violentas por mês no Acre nos três últimos anos.
Ao analisar a quantidade de habitantes do estado, um total de 830.018 pessoas, o Acre contabilizou 24,8 mortes violentas por grupo de 100 mil habitantes.
O tipo de morte com mais registro foi o de homicídios, com 199. Os meses com os maiores números foram em julho (27 homicídios), março (22 homicídios), abril, agosto e novembro (18 homicídios).
Um dos casos registrados pelo g1 foi o de Erivaldo Gomes de Paiva, de 49 anos. Paiva trabalhava com crediário, morava em Acrelândia, município vizinho, e saiu de casa para fazer cobranças em Plácido de Castro na terça. O corpo dele foi encontrado dentro de um saco azul enquanto pescavam no Rio Abunã no dia 15 de setembro.
Com relação às lesões corporais, os registros foram nos meses de abril, maio e junho, com uma ocorrência em cada. Já sobre latrocínios, foram quatro mortes desse tipo, sendo estas em janeiro e maio com uma em cada, e dezembro com duas.
Dentre os estados da região Norte, o Acre foi o que teve a menor queda. O único estado que teve aumento foi o Amapá, com 49,5%.
Levantamento periódico é encerrado
O levantamento periódico dos assassinatos é um dos projetos do Monitor da Violência, criado em 2017 pelo g1 em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP).
Naquela época, o governo federal não tinha uma ferramenta que permitisse à sociedade – jornalistas, pesquisadores, gestores públicos e demais cidadãos – acompanhar, de forma atualizada, os dados sobre homicídios do país. O único levantamento nacional era o do FSBP, divulgado no segundo semestre de cada ano.
A divulgação dos dados pelos estados também não era padronizada, e não havia uma frequência definida.
A partir da parceria, as centenas de jornalistas do g1 espalhados pelo país passaram a levantar junto aos estados dados sobre as mortes violentas ocorridas mês a mês, por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI) e das assessorias de imprensa dos governos.
Esse trabalho contribuiu para aumentar a transparência e a precisão das informações sobre segurança pública divulgadas no Brasil e, em 2024, o governo federal passou a publicar os dados de crimes violentos em um painel interativo com informações de todos os estados.
Os dados do governo federal, embora usem uma metodologia diferente da do Monitor (por incluir, por exemplo, mortes suspeitas e encontro de corpos e ossadas, que podem não ser homicídios), apontam para um cenário semelhante, de redução de 4% nas mortes violentas em 2023.
Esse aumento na transparência levou o g1 e os parceiros a decidirem encerrar o levantamento periódico das mortes violentas.
“O Monitor da Violência teve e tem um papel estratégico para a discussão de vários temas sensíveis da agenda da segurança pública, a exemplo dos dados sobre redução e esclarecimento de homicídios, letalidade e vitimização policial, sistema prisional, violência contra mulheres, entre outros. Afinal, a experiência internacional revela que é a partir da ação intensa de disseminação de informações fidedignas e qualificadas que políticas públicas são provocadas e gestores se mobilizam”, afirmam Renato Sérgio de Lima e Samira Bueno, diretores do FBSP.
A decisão não significa o fim do Monitor da Violência – apenas do levantamento periódico de assassinatos, diante de um cenário em que dados nacionais e atualizados sobre esses crimes estejam disponíveis para a população.
A parceria seguirá em outras iniciativas, como tem acontecido desde 2017. Nesse período, entre outras coisas, o Monitor da Violência realizou reportagens sobre
Solução de investigações de homicídios;
Letalidade policial e mortes de policiais militares;
Feminicídios;
Roubos de carro no Estado de SP;
Impacto da decisão do STF que permitiu a substituição da prisão preventiva por domiciliar de grávidas e mulheres com filhos pequenos;
Propostas para a segurança pública de candidatos à Presidência da República.
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