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Primeiro navio de ajuda parte do Chipre em direção à Faixa de Gaza

A ONU estima que 2,2 milhões de pessoas, ou seja, a maioria da população, correm risco de morrer de fome no território palestino. Nos últimos dias, vários países lançaram pacotes de alimentos pelo ar. Primeiro navio carregado de alimentos está indo em direção a Gaza
O primeiro navio da ONG espanhola “Open Arms” zarpou nesta terça-feira (12) do Chipre em direção à Faixa de Gaza. A população do território palestino sofre a ameaça de fome depois de mais de cinco meses de guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas.
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A viagem de 320 km deve levar até dois dias, segundo autoridades cipriotas.
A ONU estima que 2,2 milhões de pessoas, ou seja, a maioria da população, correm risco de morrer de fome no território palestino. Segundo o Ministério da Saúde do Hamas, 25 pessoas, incluindo 21 crianças, morreram por desnutrição e desidratação nos hospitais da Faixa de Gaza desde o início da guerra.
Diante da grave situação humanitária na Faixa de Gaza, a União Europeia quer estabelecer uma rota marítima a partir do Chipre, país do bloco mais próximo das costas do Oriente Médio. Isso porque os acessos por terra, controlados por Israel, estão bloqueados.
O primeiro navio a utilizar este corredor marítimo zarpou de um porto que fica a 370 quilômetros da Faixa de Gaza.
O navio transporta quase 200 toneladas de alimentos como arroz, farinha ou conservas, que serão distribuídas pela organização World Central Kitchen (WCK), liderada pelo chef hispano-americano José Andrés.
Chipre já prepara um segundo navio, “muito maior”, disse o chefe da diplomacia da ilha, Constantinos Kombos, antes de propor “um processo mais sistemático e com volumes maiores”.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, considerou a saída do primeiro navio um “sinal de esperança”. “Vamos trabalhar duro para garantir que muitos outros navios sigam o exemplo”, afirmou na rede social X.
“O tempo é curto” para evitar a fome, em particular no norte da Faixa de Gaza, que está a caminho de uma catástrofe humanitária por não receber ajuda alimentar suficiente”, afirmou Cindy McCain, diretora do Programa Mundial de Alimentos (PMA).
Nos últimos dias, nações como EUA, Jordânia, Egito, França, Holanda e Bélgica vêm lançando de aviões pacotes com itens de ajuda humanitária de paraquedas. Ao mesmo tempo, um navio militar zarpou no sábado dos Estados Unidos com o equipamento necessário para construir um cais para descarregar a ajuda.
Cessar-fogo
Apesar de uma nova rodada de negociações no Egito no início do mês, o Catar, país que atua como mediador no conflito, afirmou que Israel e Hamas “estão longe de um acordo” para um cessar-fogo.
O acordo deveria incluir uma troca de reféns israelenses por presos palestinos e o aumento de ajuda internacional para Gaza.
Durante a noite, Israel bombardeou a cidade de Rafah, que é um local para onde foram centenas de milhares de palestinos que tiveram que deixar suas casas em outras regiões do país.
Na segunda-feira, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, insistiu na promessa de conseguir uma “vitória total” e prometeu acabar “com todos” os dirigentes do Hamas, considerado um grupo terrorista por Israel, EUA e União Europeia.
Começo do Ramadã
O mundo muçulmano iniciou o mês sagrado do Ramadã. Nas próximas semanas, as pessoas que seguem a religião farão jejum entre o nascer do sol e o pôr do sol.
Geralmente, a segunda refeição do dia, que acontece no começo da noite, é festiva: as famílias e os amigos se reúnem e há música. No entanto, neste ano os palestinos da Faixa de Gaza não estão em condições de festejar.
“Este Ramadã não tem gosto de Ramadã. Tem mais o gosto de sangue, da miséria, da separação e da opressão”, afirmou Um Mohammed Abu Matar.
Nas últimas semanas, os mediadores intensificaram as negociações para tentar obter um acordo de trégua entre Israel e o movimento palestino Hamas antes do Ramadã, mas isso não deu certo.
Começo do conflito
O conflito começou em 7 de outubro com o ataque de milicianos do Hamas em território israelense: 1.160 pessoas foram assassinadas, a maioria civis, segundo um balanço baseado em dados divulgados pelas autoridades de Israel.
O grupo islamista também sequestrou 250 pessoas – 130 continuam em cativeiro em Gaza, das quais 32 teriam sido mortas, segundo as autoridades israelenses.
Em resposta, Israel prometeu “aniquilar” o Hamas e iniciou uma campanha militar que deixou 31.184 mortos em Gaza, a maioria civis, segundo o Hamas.
Desde o início da guerra, as forças israelenses atingiram “cerca de 4.500 alvos” do movimento pró-Irã Hezbollah no Líbano e na Síria, segundo o Exército.

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