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Roraima tem queda de 10,9% nas mortes violentas em 2023, o menor índice em cinco anos

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No total, foram 163 assassinatos em 2023 e 183 em 2022, ou seja, 20 mortes a menos. Os dados fazem parte do Monitor da Violência, índice nacional de homicídios criado pelo g1. Em 2023 foram registrados 163 assassinatos
Divulgação/Imagem ilustrativa
Roraima teve redução de 10,9% no quantitativo de mortes violentas registradas em 2023 em comparação com 2022. Foram 163 assassinatos no ano passado, o menor número registrado nos últimos cinco anos. Os dados fazem parte do Monitor da Violência, índice nacional de homicídios criado pelo g1, com base em informações oficiais dos 26 estados e o Distrito Federal.
PÁGINA ESPECIAL: Mapa mostra assassinatos mês a mês no país
No total, foram 183 assassinatos em 2022, ou seja, 2023 registrou 20 mortes a menos. O levantamento foi divulgado nessa terça-feira (12). (Veja mais abaixo a quantidade de mortes violentas dos últimos cinco anos)
São contabilizadas no levantamento: vítimas de homicídios dolosos (incluindo os feminicídios), latrocínios (roubos seguidos de morte) e lesões corporais seguidas de morte. Os dados não incluem as mortes decorrentes de violência policial.
Em Roraima, os índices de crimes em 2023 apontam que:
O crime de homicídio doloso (incluindo o feminicídio) representa a maior parte das mortes;
Já no caso dos latrocínio (roubo seguido de morte) houve aumento de 28,5%;
Os casos de lesão corporal seguida de morte representam 2,45% do total de mortes.
Além disso, o índice de mortes por 100 mil habitantes em Roraima é de 25,6 — maior que o nacional, que é de 19,4. No cenário nacional, o Brasil teve queda de 4% no número de crimes violentos.
No ranking dos estados pela taxa de assassinatos a cada 100 mil habitantes, Roraima ocupa a 15ª posição. Os estados que lideram a lista são Amapá (45,20), Pernambuco (38,8) e Alagoas (36,20).
O Monitor da Violência foi criado em 2017 pelo g1 em parceria com o Núcleo de Estudos de Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
Mortes violentas em Roraima
O mês mais violento de 2023 em Roraima foi abril com 31 mortes violentas. O número representa 4,87 no índice de mortes por 100 mil habitantes. O mês menos violento foi março, com 6 assassinatos e um índice de 0,94 por 100 mil habitantes.
Um dos casos de mortes violentas registradas pelo g1 foi o da jovem Juliane Feitosa de Araújo, de 24 anos. Ela foi assassinada a tiros no dia 12 de abril de 2023 em frente à própria casa. Em outubro do mesmo ano, a família cobrou soluções para o crime.
Na região Norte, Roraima foi o quarto estado com a maior redução de mortes violentas. Ocuparam o ranking os estados de Tocantins (19,8%), Rondônia (14,5%) e Pará (13,7%). No ano passado, o estado registrou a segunda maior queda de número de assassinatos do país.
Monitor da violência no Brasil
Nacionalmente, foram registrados 39.492 crimes violentos em 2023, o que representa média de mais de 108 vítimas por dia. Em 2022, o total havia sido de 41.140 mortes violentas, ou 113 por dia.
LEIA TAMBÉM:
MONITOR DA VIOLÊNCIA: assassinatos caem 4% no Brasil em 2023
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A queda foi puxada pelos estados de São Paulo, Pará e Bahia – que, juntos, respondem por 53% das 1.648 mortes a menos registradas em 2023 – mas foi disseminada pelo país. Das 27 unidades da federação, 21 tiveram queda nos assassinatos.
O Amapá teve a maior alta percentual – com 110 mortes a mais, os homicídios no estado saltaram 49,5% em 2023. Assim como acontece com Pernambuco, a fatia do estado no total de assassinatos do país é maior (0,8%) que sua representatividade na população total (0,4%). Os dois estados ostentam os piores índices de mortes por 100 mil habitantes do país, com 45,3 e 38,8, respectivamente.
Assassinatos caem 4% no Brasil
Levantamento periódico é encerrado
O levantamento periódico dos assassinatos é um dos projetos do Monitor da Violência, criado em 2017 pelo g1 em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP).
Naquela época, o governo federal não tinha uma ferramenta que permitisse à sociedade – jornalistas, pesquisadores, gestores públicos e demais cidadãos – acompanhar, de forma atualizada, os dados sobre homicídios do país. O único levantamento nacional era o do FSBP, divulgado no segundo semestre de cada ano.
A divulgação dos dados pelos estados também não era padronizada, e não havia uma frequência definida.
A partir da parceria, as centenas de jornalistas do g1 espalhados pelo país passaram a levantar junto aos estados dados sobre as mortes violentas ocorridas mês a mês, por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI) e das assessorias de imprensa dos governos.
Esse trabalho contribuiu para aumentar a transparência e a precisão das informações sobre segurança pública divulgadas no Brasil e, em 2024, o governo federal passou a publicar os dados de crimes violentos em um painel interativo com informações de todos os estados.
Os dados do governo federal, embora usem uma metodologia diferente da do Monitor (por incluir, por exemplo, mortes suspeitas e encontro de corpos e ossadas, que podem não ser homicídios), apontam para um cenário semelhante, de redução de 4% nas mortes violentas em 2023.
Esse aumento na transparência levou o g1 e os parceiros a decidirem encerrar o levantamento periódico das mortes violentas.
“O Monitor da Violência teve e tem um papel estratégico para a discussão de vários temas sensíveis da agenda da segurança pública, a exemplo dos dados sobre redução e esclarecimento de homicídios, letalidade e vitimização policial, sistema prisional, violência contra mulheres, entre outros. Afinal, a experiência internacional revela que é a partir da ação intensa de disseminação de informações fidedignas e qualificadas que políticas públicas são provocadas e gestores se mobilizam”, afirmam Renato Sérgio de Lima e Samira Bueno, diretores do FBSP.
A decisão não significa o fim do Monitor da Violência – apenas do levantamento periódico de assassinatos, diante de um cenário em que dados nacionais e atualizados sobre esses crimes estejam disponíveis para a população.
A parceria seguirá em outras iniciativas, como tem acontecido desde 2017. Nesse período, entre outras coisas, o Monitor da Violência realizou reportagens sobre
Solução de investigações de homicídios;
Letalidade policial e mortes de policiais militares;
Feminicídios;
Roubos de carro no Estado de SP;
Impacto da decisão do STF que permitiu a substituição da prisão preventiva por domiciliar de grávidas e mulheres com filhos pequenos;
Propostas para a segurança pública de candidatos à Presidência da República.
Leia outras notícias do estado no g1 Roraima.

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