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Acusado de atear fogo na ex-esposa vai a júri popular no Grande Recife; vítima morreu após 15 dias internada


Edvaldo de Moura Oliveira é acusado de ter agredido e ateado fogo em Mirelly dos Santos Oliveira dentro da casa onde ela morava. Ele responde pelo crime de feminicídio. Julgamento de Edvaldo de Moura Oliveira, no Fórum de Abreu e Lima, começou sem a presença do réu
Giuliano Roque/TV Globo
Começou, por volta das 10h20 desta quarta-feira (13), o julgamento de Edvaldo de Moura Oliveira, acusado de ter agredido e ateado fogo na ex-esposa em Abreu e Lima, em 2017. Ele enfrenta um júri popular no Fórum Serventuário Antônio Camarotti, na mesma cidade do crime. Segundo informações da TV Globo, o julgamento foi iniciado sem a presença do acusado.
A vítima, Mirelly dos Santos Oliveira, morreu após passar 15 dias internada no Hospital da Restauração, no Derby, área central do Recife. Edvaldo responde pelo crime de feminicídio, cuja pena varia de 20 a 30 anos de reclusão.
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De acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o júri será presidido pelo juiz Felipe Arthur Monteiro Leal. Ao todo, três testemunhas de acusação serão ouvidas.
Na denúncia, feita pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), é sustentada a tese de que Edvaldo cometeu homicídio qualificado por motivo torpe, impossibilitou a defesa da vítima e também usou da condição de sexo feminino em circunstância de violência doméstica e familiar.
Além disso, o órgão também pede que a pena seja acrescida em um terço, já que o crime, segundo o MPPE, foi cometido na presença do filho do casal.
Relembre o caso
O crime aconteceu em 9 de novembro de 2017, quando Edvaldo foi até a casa de Mirelly, em Caetés II, com o pretexto de visitar o filho. De acordo com as investigações, Edvaldo agrediu Mirelly com uma barra de ferro, derramou gasolina sobre ela e, em seguida, ateou fogo.
Ainda segundo a denúncia, a vítima tentou apagar as chamas em uma caixa d’água no quintal da casa vizinha, mas Edvaldo reavivou o fogo jogando mais combustível nela.
Mirelly sofreu queimaduras na face, no tórax e nas pernas. Ela morreu em 28 de novembro, após passar 15 dias internada. Na época, a unidade de saúde informou que a morte foi causada por complicações ocasionadas pelas queimaduras.
A prisão preventiva de Edvaldo foi decretada no mesmo dia da morte e, na mesma data, ele foi capturado pela Polícia Civil e segue preso desde então.
Julgamento aconteceu no Fórum Serventuário Antônio Camarotti, em Abreu e Lima
Reprodução/Google Maps
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