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Entenda protocolo para atendimento de pacientes com dengue no DF


Medida classifica pacientes por grau de gravidade da doença. Recomendação é que pessoas com dengue comecem a receber hidratação assim que chegarem na unidade de saúde. Celina Leão fala sobre protocolo de atendimento para pacientes com dengue no DF
O protocolo de atendimento para pacientes com dengue, desenvolvido pelo Ministério da Saúde e adotado na Secretaria de Saúde do Distrito Federal, classifica os pacientes por grau de gravidade da doença (saiba mais abaixo). Durante reunião no Palácio do Buriti, nesta quarta-feira (13), a vice-governadora do DF, Celina Leão (PP), recomendou que a medida seja aplicada também nos hospitais particulares de Brasília.
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O primeiro passo do protocolo é que os pacientes diagnosticados com a doença recebam hidratação assim que chegarem na unidade de saúde. Para a classificação dos pacientes, o documento adota um sistema de letras (de A a D) que define o grau da doença — do mais leve para o mais grave:
A: Pacientes que apresentam febre entre 2 e 7 dias mais dois sintomas que podem ser vômitos, náuseas, dor de cabeça, irritação na pele, dor muscular, dor nas juntas, dor nos olhos. Não têm condição clínica especial, risco social ou comorbidades.
B: Pacientes sem sinais de alarme, com condições clínicas especiais ou risco social ou comorbidades. Ou seja: bebês com menos de dois anos, gestantes, adultos com mais de 65 anos, pessoas com asma, obesidade, pressão alta, diabetes, doenças cardiovasculares graves, doenças hemorrágicas crônicas, hepatopatias, doença ácido péptica e doenças autoimunes.
C: Pessoas sem sinais de gravidades, mas com sinais de alarme como: dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, acúmulo de líquidos, queda súbita de pressão ao se levantar, fígado aumentado, sangramento de mucosa, letargia ou irritabilidade e diminuição de volume do líquido sanguíneo.
D: Pacientes com presença de sinais de gravidade. Por exemplo: taquicardia, extremidades frias, pulso fraco, respiração acelerado, diminuição da quantidade de urina, acúmulo de líquidos com insuficiência respiratória, sangramento grave, comprometimento grave de órgãos, coloração azulada da pele nas extremidades.
Protocolo usado pelo SUS em pacientes com dengue
Divulgação/Secretaria de Saúde do DF
Veja fluxograma detalhado no site do Ministério da Saúde
Manejo dos pacientes dentro da unidade de saúde
Paciente toma soro em pé em tenda para dengue no DF
Reprodução
Para cada grau, há um manejo específico do paciente, com a possibilidade de retorno para a unidade de saúde, se houver um agravamento dos sintomas. O protocolo diz que pacientes com grau:
A: devem receber hidratação oral de imediato, depois acompanhamento ambulatorial e realização de exames complementares, se for necessário. Os sinais de alarme e agravamento do quadro costumam ocorrer na fase de remissão da febre. Retorno Imediato na presença de sinais de alarme ou no dia da melhora da febre.
B: devem receber hidratação oral de imediato, depois acompanhamento em leito de observação, realização de hemograma completo. Depois da alta, deve haver retorno diário para reavaliação clínica e laboratorial e manutenção da hidratação oral. Em caso de aparecimento de sinais de alarme antes da alta, paciente é conduzido para o grupo C.
C: devem receber hidratação venosa de imediato, depois transferência para leito de internação até a estabilização. Reavaliação clínica e laboratorial do paciente após duas horas. Sem melhora, paciente é conduzido para grupo D. Com melhora, paciente continua internado e recebe hidratação primeiro por 6 horas e depois por 8 horas. Se não apresentar febre, tiver melhora do quadro clínico e plaquetas em elevação, pode ter alta. Depois da alta, deve retornar diariamente para reavaliação clínica e laboratorial e manutenção da hidratação oral.
D: deve receber hidratação venosa de imediato, depois transferência para leito de UTI. Realização de exames complementares e reavaliação do quadro a cada 30 minutos. Os pacientes devem ser continuamente monitorados. Sem melhora, os médicos devem reavaliar o caso e utilizar outros medicamentos ou transfusão de plaquetas.
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