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Trator da Apoena é danificado por armadilha de madeira com pregos na área de reserva legal, em Presidente Epitácio


Presidente da associação disse que suspeitos são líderes do “movimento de invasão de terras”. Trator da Apoena é danificado por armadilha em área de reserva legal, em Presidente Epitácio (SP)
Apoena
A Associação em Defesa do Rio Paraná, Afluentes e Mata Ciliar (Apoena) registrou um Boletim de Ocorrência por dano após um trator da entidade ter o pneu furado por uma armadilha na área de reserva legal, localizada no km 12,5 da Estrada Vicinal Prefeito Élio Gomes, em Presidente Epitácio (SP).
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Segundo o documento policial, um representante da Apoena foi até a Delegacia da Polícia Civil e relatou que, no dia 4 de março, dois idosos, de 73 e 74 anos, estavam frequentando a área de reserva sem autorização legal.
Já na última sexta-feira (8), o representante da Apoena estava dirigindo um trator agrícola da entidade e, ao passar sobre uma área, constatou que o pneu dianteiro do veículo estava danificado por um pedaço de madeira contendo pregos, “aparentemente inserido no ambiente com a intenção de causar danos”. Foi necessário realizar um reparo de R$ 400.
O membro da entidade disse ainda que “embora não tenha presenciado a colocação do objeto perfurante no local”, acredita que os idosos foram os responsáveis “em represália à reintegração de posse realizada pela Apoena”.
Trator da Apoena é danificado por armadilha em área de reserva legal, em Presidente Epitácio (SP)
Apoena
‘Invasores’
Em entrevista ao programa CBN Fronteira, da rádio CBN Prudente, o presidente da Apoena, Djalma Weffort, disse que as armadilhas feitas de madeira com pregos e parafusos são colocadas por pessoas que não aceitam a reintegração de posse da área que a entidade possui.
“Aparentemente, esses invasores não aceitaram a decisão da justiça e estão sabotando os nossos equipamentos com a instalação de uma armadilha, que é uma peça de madeira com pregos, com parafusos, que colocam na estrada, de uma forma que, quando a gente passa não vê, fica camuflado na vegetação e acaba furando os nossos pneus”, relatou Weffort.
O presidente da Apoena afirmou ainda que os envolvidos nessas ações são lideranças do “movimento de invasão de terras”.
“A gente prefere não passar o nome da pessoa, mas a Polícia sabe quem é, porque tem inquérito tanto na Polícia Militar quanto na Polícia Federal de Presidente Prudente. Então, são as pessoas que estão arroladas como réus nesta ação. É do conhecimento das autoridades, a quem nós pedimos o empenho para que eles possam ser enquadrados, responsabilizados criminalmente, porque o que eles estão fazendo é um crime de primeira grandeza”, ressaltou Weffort.
Por fim, o ambientalista disse que a instituição está há 24 anos com o contrato de concessão de uso para administrar a reserva e vem sofrendo com esse tipo de ataque desde o começo.
“São especuladores imobiliários que querem negociar, fazer comércio em lotes dentro da área pública federal e isso não pode, é reserva legal de assentamentos. Então, uma forma deles de represália, há um tempo atrás, era atear fogo na vegetação. Destroem as nossas mudas, arrancam nossas placas, fazem ameaças contra os funcionários e, de um ano e meio para cá, estão colocando essas armadilhas, chamadas de estrepes. Parece que é um filme de horror, que se arrasta nesses anos todos. Essas pessoas contam com a impunidade, fazem, param um tempo, voltam e não são penalizadas por isso”, finalizou Weffort.
Armadilha de madeira com pregos utilizada em Presidente Epitácio (SP)
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