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Pólvora é encontrada em bomba caseira que matou menina de 10 anos na Zona Norte de Aracaju


A vítima brincava em uma praça, quando um adolescente de 16 anos arremessou uma bomba e a atingiu na cabeça. Polícia fala sobre grau de letalidade de artefatos encontrados com torcidas organizadas
Pólvora foi encontrada pela Polícia Científica de Sergipe na bomba que matou Alana de Jesus, de 10 anos, no Bairro Japãozinho, na Zona Norte de Aracaju, em fevereiro deste ano. A vítima brincava em uma praça, quando um adolescente de 16 anos arremessou uma bomba e a atingiu na cabeça.
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“Foi detectada a presença de pólvora. Existe uma preocupação por parte da polícia do uso desse material, que é restrito pelo Exército”, disse o perito criminal Nailson Correia.
A previsão é que o laudo seja entregue à Polícia Civil até o fim do mês. “A Polícia Civil está investigando onde e como foi adquirido, quem está manuseando, quem está produzindo. Vamos dar todas as informações técnicas e subsidiar as investigações”, completou.
O adolescente apreendido deve responder pelo ato infracional de homicídio doloso. À polícia, ele alegou que é membro de torcida organizada e que teria recebido a bomba de um colega também membro. O explosivo teria sido direcionado a uma terceira pessoa, mas acabou atingindo a menina.
Nos últimos três meses, a polícia analisou outras duas amostras de bombas encontradas com torcidas organizadas, segundo Nailson Correia.
“Uma das análises está relacionada aos famosos coquetéis molotovs foi encontrado pólvora junto com combustível, que aumenta o poder destrutivo desse material. Em outra, foi encontrado um material diferenciado das demais amostras encontradas em todo o Brasil. Concluímos que tem um poder de letalidade aumento, porque foi colocado pólvora na sua parte interna, o que faz com que ele tenha uma semelhança com o que a gente chama de granada”, disse.
Relembre
Alana de Jesus
Arquivo pessoal
A mãe da menina, Nathaly Jesus, disse que a filha brincava com a irmã de 15 anos e outras crianças menores próximo à casa das avós, quando o adolescente atirou a bomba. Ele foi apreendido em flagrante pela Polícia Civil, na casa de um familiar, no Bairro Santo Antônio.
De acordo com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a criança morreu no local. A delegada que iniciou as diligências do caso descreveu a cena como “avassaladora”.
“A cena do crime foi avassaladora. Uma criança de apenas 10 anos teve sua cabeça completamente estourada por uma bomba de fabricação caseira. Ele faz parte de uma torcida, e segundo ele, essa bomba foi cedida por um colega, também membro de torcida. Ele alegou que a bomba seria direcionada a uns colegas que estavam ali na rua, e que a menina vinha passando e findou ela sendo a vítima da situação”, disse a delegada Juliana Alcoforado.
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