A nunciada em novembro passado, a nomeação de Marcelo Noronha para presidir o Bradesco em substituição a Otavio de Lazzari Jr. está aos poucos dando uma nova cara à instituição. Duas decisões importantes foram tomadas na Assembleia Geral realizada na segunda-feira (11).
• Uma diz respeito à incorporação da Bradesco Asset Management (Bram). Segundo os termos apresentados aos acionistas, a decisão tem o objetivo de otimizar a estrutura organizacional do Bradesco, resultando em mais eficiência e simplificação dos processos administrativos.
• Outra deliberação flexibiliza o acesso de novos profissionais à Diretoria Executiva: foi extinta a obrigatoriedade de um período mínimo de dez anos de carreira no banco para se tornar elegível aos cargos de mais alto escalão.
Sobre esse tema, o presidente do Conselho de Administração do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, afirmou que não há dogmas no processo de transformação organizacional. “Se preciso, vamos buscar executivos com novas visões e perspectivas de trabalho para contribuir”, disse. “É um caminho na jornada de transformação da organização.”
“Se preciso, vamos buscar executivos com novas visões e perspectivas de trabalho para contribuir.”
Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente do Conselho de Administração do Bradesco
Sobre a razão para incorporar o Bram, a direção do banco deixo claro se tratar de uma medida de cunho societário, que não afetar em nada a vida dos clientes, seja o portfólio de investimentos e o relacionamento com o Bradesco. “A excelência do trabalho continua sendo a característica principal da Bradesco Asset”, afirmou Trabuco. Segundo ele, a capacidade e qualidade técnica da gestão de carteiras e fundos permanecem exatamente as mesmas.
A estratégia de incorporação se encaixa na busca de ofertas sob medida para o público de alta renda, que terá um foco prioritário no banco após a criação da Vice-Presidência de Wealth, no início do ano.
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