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Torre de Comando do Aeroporto de Congonhas tem gerador, mas teve problema técnico nesta sexta, diz FAB


Operação no aeroporto ficou paralisada por cerca de uma hora e meia na tarde desta sexta-feira (15), mas já foi retomada. Operação no Aeroporto de Congonhas é retomada após suspensão temporária por queda de energia
A paralisação da operação do Aeroporto de Congonhas na tarde desta sexta-feira (15), provocada por uma queda de energia, foi agravada devido a uma falha técnica do gerador da Torre de Comando.
Segundo nota da Força Aérea Brasileira (FAB), responsável pela gestão da torre, “o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) informa que a Torre de Controle de Congonhas possui gerador dedicado exclusivamente à torre, que entrou em operação no momento da queda de energia comercial. Durante o funcionamento do gerador, o equipamento apresentou problema técnico. Neste momento, a operação está normal”.
Entre as 14h25 e as 15h51, pousos e decolagens foram suspensos no segundo aeroporto mais movimentado do país. Depois de uma hora e meia, a operação foi retomada, e aeronaves voltaram a decolar. No saguão, os passageiros reclamavam do calor e de confusão para conseguir remarcar voos que foram cancelados.
Segundo a Aena, concessionária que administra o aeroporto, houve uma falha no abastecimento externo de energia, que afetou a Torre de Comando.
“As operações de pouso e decolagem ficaram suspensas entre 14h25 e 15h51. No terminal de passageiros, os geradores foram imediatamente acionados e a energia foi rapidamente normalizada. A Aena recomenda que todos os passageiros com voos marcados para esta sexta-feira entrem em contato com as companhias aéreas para verificar a situação dos voos”, afirma a nota da concessionária.
De acordo com a Aena, até às 18h, houve o registro de 14 pousos cancelados, 25 decolagens canceladas e 13 voos alternados para outros aeroportos.
Passageiros em saguão do Aeroporto de Congonhas, nesta sexta-feira (15)
Reprodução/Arquivo pessoal
Também segundo a Aena, foram acionados seis geradores no terminal de passageiros. A gestão da Torre de Controle é de responsabilidade da Força Aérea Brasileira (FAB).
Em nota, a FAB informou que a falha ocorreu devido a “ocorrência de fogo na linha de transmissão, às 13h59, próxima ao aeroporto. A partir das 14h28, ocorreu degradação nas comunicações da Torre SP. Como medida, o plano de contingência para o aeroporto de SBSP foi implementado. Para garantir a segurança das operações, os voos foram alternados para os aeroportos de Confins (MG), Galeão (RJ) e Campinas (SP). Todos os tráfegos que alternaram foram catalogados para futuras referências”.
Ainda segundo a FAB, “às 15h59, a Torre de Controle voltou a operar com a energia comercial. No total, 28 tráfegos não decolaram a partir de Congonhas durante a janela de interrupção e 19 seguiram para pouso em aeródromos alternativos. Essas aeronaves terão suas decolagens priorizadas a fim de adequação da malha aérea das respectivas empresas impactadas”.
A Enel, responsável pela distribuição de energia, informou que “a distribuidora realizou manobras em sua rede e atuou para restabelecer o serviço, que já encontra-se normalizado”. A empresa ainda apura as causas.
Avião da Latam realiza pouso após queda de energia no Aeroporto de Congonhas
Calor no saguão
Há relatos de passageiros que ficaram mais de uma hora dentro do avião. Eles também reclamaram do calor extremo, pois o ar condicionado ficou desligado no saguão do aeroporto, e de falta de informações. Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo, a temperatura máxima prevista para esta sexta é de 35°C.
Passageiros em saguão do Aeroporto de Congonhas, nesta sexta-feira (15)
Reprodução/Arquivo pessoal
Leonardo, por exemplo, tem voo comprado para o Rio de Janeiro e não conseguiu viajar. “Estou fazendo a remarcação para amanhã e ele não confirma. Se confirmasse, eu já ia embora e pronto. Meu voo hoje seria às 17h35, cancelou, aí fiz remarcação para amanhã e olha aqui, está pendente.”
Gisele ia para Belo Horizonte num voo previsto para 12h40. “A gente estava dentro da aeronave. Ficamos mais de uma hora lá, parados. Depois voltamos para reabastecer o avião. Na hora que encostou, era para todo mundo sair porque tinham cancelado o voo. [Sensação de] revolta. Estamos aqui no check-in para saber se a gente vai conseguir embarcar hoje ainda.”
Saguão do Aeroporto de Congonhas nesta sexta-feira (15)
Reprodução/GloboNews
Em nota, a Latam informou que “a suspensão de pousos e decolagens do aeroporto de Congonhas na tarde desta sexta-feira (15/3) forçou a companhia a alternar ou cancelar parte de seus voos em São Paulo. Esta é uma situação totalmente alheia ao controle da companhia, que está prestando a assistência necessária aos passageiros. A LATAM adota todas as medidas técnicas e operacionais para garantir uma operação segura a todos”.
A Gol afirmou que seis voos foram cancelados e outros seis, que tinham Congonhas como destino, foram alternados para outros aeroportos. “Todos os clientes afetados estão recebendo as devidas facilidades e sendo reacomodados nos próximos voos.”
Espaço aéreo de Congonhas vazio por volta das 15h; aviões se concentram próximos ao aeroporto em Guarulhos
Reprodução/FlightAware
Pelo site Flight Aware, por volta das 15h, era possível ver vazio no espaço aéreo no entorno de Congonhas, e os aviões se concentrando próximos ao Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Um voo que saiu de Porto Alegre às 13h18 teria previsão de aterrissar em Congonhas às 15h32. A aeronave pousou no em Guarulhos.
Aeronaves da Gol aguardam em solo normalização do Aeroporto de Congonhas
Reprodução/TV Globo
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