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Cliente denuncia supermercado por racismo após ser acusado de furtar perfume, em Fortaleza; vídeo


A vítima relatou ao g1 que acionou a polícia até o local. Ele estava com outras duas colegas, que também foram acusadas. A polícia investiga. Grupo denuncia supermercado por racismo em Fortaleza.
Um homem está denunciando um supermercado de Fortaleza após ter sido acusado de furtar um perfume do local. Ele estava com outras duas pessoas, que também foram acusadas. O caso aconteceu na última quarta-feira (13), em estabelecimento no bairro Meireles, área nobre de Fortaleza.
Ao g1, uma das vítimas – o homem autodeclarado negro de 32 anos – disse que foi abordado por um funcionário na saída do estabelecimento. Ele prefere não ser identificado:
“Estávamos fazendo uma refeição de café da manhã, nos preparando para ir trabalhar. Uma amiga precisou de um absorvente e fomos até a sessão de perfumaria. Já percebemos a presença de olhares estranhos e até perseguição dentro do estabelecimento”.
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Na saída do local, ele relatou que o trio foi parado com a pergunta: ‘Cadê o perfume que vocês roubaram?’
“Comecei a gravar e perguntei: ‘Você está me acusando de roubo porque sou negro e pobre?’ Ele confirmou que sim e ainda disse que ‘vocês fazem isso’. Pedi para chamarem a polícia e a gerência, mas ele se recusou. Eu, então, procurei”.
Em nota, o supermercado Pão de Açúcar disse que o funcionário envolvido no episódio foi afastado das atividades assim que a rede tomou conhecimento da ocorrência.
“A empresa também contatou a cliente tão logo teve conhecimento do fato, e permanece à disposição em seus canais de atendimento. A rede reitera que possui uma forte atuação na vertical de diversidade, e que irá intensificar este tema em seus treinamentos internos.”
O caso foi registrado no dia 13 de março em um supermercado do Bairro Meireles, em Fortaleza.
Reprodução
A polícia foi acionada ao local. Em nota, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) disse que investiga uma denúncia de calúnia.
“Na ocasião, uma composição da Polícia Militar do Ceará (PMCE) foi acionada e realizou diligências no estabelecimento. As vítimas registraram um Boletim de Ocorrência (BO) no 2º Distrito Policial (DP), unidade da PCCE que realiza oitivas e diligências para elucidar todas as informações acerca do caso.”, apontou a pasta, em nota.
Os três denunciantes são funcionários de um buffet em Fortaleza. Eles relataram estarem indo ao trabalho antes do caso. Até este momento, não conseguiram retornar à rotina e falam sobre trauma psicológico.
“Me sinto desvalorizado. Não temos psicológico para ir trabalhar, entrar no ônibus, porque estamos sendo olhados com olhares diferentes. Tem pessoas que sabem o que aconteceu, perguntam. Somos abordados em todo local que vamos”.
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