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Com quinta maior população de rua do país, Fortaleza entra na lista de cidades prioritárias no combate à fome


Dados compilados pelo governo federal mostram que a capital cearense tem mais de 8 mil pessoas em situação de rua, ficando atrás apenas de quatro capitais do Brasil. Mais de oito mil pessoas vivem nas ruas de Fortaleza em situação de vulnerabilidade extrema.
Natinho Rodrigues/Sistema Verdes Mares
Fortaleza é uma das 59 cidades da lista prioritária divulgada pelo governo federal para receberem apoio técnico no combate à fome e na promoção de alimentação saudável. Dentre os critérios para basear a lista, a capital cearense aparece com a quinta maior população de rua no país: são 8.404 pessoas vivendo fora do lar.
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A seleção das cidades foi definida pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e inclui uma segunda cidade cearense: Caucaia, com 464 pessoas vivendo nas ruas.
A estratégia “Alimenta Cidades” foi publicada em uma portaria no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (27).
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As cidades listadas podem fazer o pedido para integrar o programa até 15 de abril. E as ações deverão ser implementadas até dezembro de 2026 (veja portaria aqui).
Das 59 cidades, estas são as 10 que possuem maior população em situação de rua:
São Paulo: 66.544
Rio de Janeiro: 16.664
Belo Horizonte: 13.028
Salvador: 8.783
Fortaleza: 8.404
Brasília: 7.997
Recife: 2.724
Campinas: 2.534
Guarulhos: 1.627
Goiânia: 1.609
Para definir as cidades que podem aderir ao programa, o governo federal levou em consideração:
Dados do último Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Dados do Cadastro Único de programas sociais
Foram estabelecidos três critérios para a escolha desses municípios:
Pertencer às regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e possuir 300 mil habitantes ou mais;
Ser capital de uma unidade da federação;
Pertencer às regiões Sul e Sudeste, ter 300 mil habitantes ou mais. E, nesse caso, estar entre os 20 municípios dessas regiões com as maiores populações em situação de rua.
Ao aderir ao programa, os municípios precisam disponibilizar equipes para implementar, monitorar e avaliar as ações.
A portaria divulgada aponta, ainda, que outras cidades que não tenham sido listadas como prioritárias para receber o apoio devem implementar ações previstas no programa, além de participar de atividades de formação.
Ações de combate à fome nas cidades
Em dezembro do ano passado, o governo federal instituiu a “Estratégia Nacional de Alimentação Saudável nas Cidades” para ampliar a oferta de refeições saudáveis, reduzir o desperdício de comida e incentivar a utilização de resíduos como insumo em novos ciclos de produção de alimentos.
Em cooperação com estados e municípios, a proposta é fortalecer as cozinhas solidárias, diminuir o consumo de ultraprocessados por crianças e adolescentes e desenvolver ações de educação alimentar nas escolas.
Uma pesquisa recente realizada pelo Instituto Fome Zero, a pedido do governo federal, estima que o número de pessoas que passam fome no país caiu no ano passado na comparação com 2023.
Mas, de acordo com esse estudo, 20 milhões de brasileiros ainda vivem em situação de insegurança alimentar grave e ficam um dia ou mais sem comer.
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