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Venezuela: Lula diz ser “grave” impedimento de candidatura da oposição

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta quinta-feira (28/3), ser grave que a candidata da oposição Corina Yoris não tenha conseguido se inscrever para as eleições na Venezuela. O pleito está marcado para julho. É a primeira vez que Lula critica a forma com que o pleito venezuelano é tratado.

Na última terça-feira (26/3), a Plataforma Democrática Unitária, principal força de oposição da Venezuela, informou ter inscrito uma candidatura provisória, uma vez que o nome escolhido havia sido barrado. Edmundo González Urrutia é agora o candidato.


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O nome que a sigla tentava inscrever era o de Corina Yoris. Ela havia substituído a candidatura de María Corina Machado, também barrada por ser considerada inelegível pela Justiça.

Lula afirmou, nesta quinta, ter considerado um passo importante a nomeação de uma substituta após o impedimento judicial de María Corina Machado. No entanto, disse ser grave que a substituta não tenha conseguido se candidatar.

“Eu fiquei surpreso com a decisão. Primeiro, uma decisão boa, da candidata impedida indicar sucessora. Achei um passo importante. Agora, é grave que a candidata não possa ter sido registrada”, avaliou.

Lula acrescentou que o fato de uma candidata ter sido impedida pela Justiça não seria o agravante e lembrou que ele mesmo já foi impedido. “O que eu fiz? Eu indiquei um candidato, e perdemos as eleições. Faz parte do jogo democrático”, destacou.

A declaração ocorreu em coletiva de imprensa ao lado do presidente da França, Emmanuel Macron, em encontro que ocorre em Brasília (DF).

O líder francês também comentou sobre o tema. “Apoio tudo o que disse o presidente Lula sobre a Venezuela. Nós tentamos lançar várias mediações na França. Tivemos conexão entre Chile e Argentina. Precisamos dar um lugar maior para as oposições. O marco em que essas eleições vão ocorrer não pode ser considerado democrático. Condenamos a retirada da candidata desse processo. Não nos desesperemos, mas a situação é grave e piorou com a última decisão”, destacou Macron.

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