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Criminosos ensinavam fabricação de armas caseiras e vendiam aulas pela internet no ES


Polícia Civil descobriu o esquema depois que criminosos presos com armas caseiras confessaram que aprenderam a fazer os artefatos pela internet. Canais foram retirados do ar após a polícia entrar na Justiça. Grupo ensinava fabricação, vendia aulas e comercializava armas já prontas na internet
Um grupo criminoso ensinava a fabricar armas de fogo em videoaulas pela internet, fornecia apostilas impressas e ainda vendia armas de fabricação caseira. Os canais foram retirados do ar após a Polícia Civil do Espírito Santo entrar na Justiça. Os canais na plataforma YouTube tinham mais de 835 mil inscritos e somavam mais de 110 milhões de visualizações. Ninguém foi preso.
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A Polícia Civil do Espírito Santo descobriu o esquema depois que criminosos presos com armas caseiras confessaram que aprenderam a fazer os artefatos pela internet. As aulas foram gravadas em outros estados.
“Era um conteúdo aberto para que qualquer pessoa tivesse acesso. Nossa preocupação é com crianças e adolescentes, que também poderiam ter acesso a esse conteúdo, que é ilícito”, contou o delegado Daniel Belchior. ”
Grupo criminoso ensinava a fazer armas de fogo caseiras em videoaulas na internet
Divulgação/PC-ES
Eles ensinavam por meio de videoaulas e vendiam projetos de PDF com todo o aparato necessário para fabricar uma arma de fogo. Eles também vendiam as armas de fogo, a pronta-entrega”, cpmpletou o delegado.
O conteúdo só foi retirado do ar depois que a Polícia Civil entrou na Justiça. Segundo o delegado, a plataforma de vídeos não teria colaborado com as investigações.
“A duração da investigação se deu por conta da resistência das plataformas em cumprir as solicitações, tanto que tivemos que entrar com uma medida judicial para conseguir a remoção. Depois de um longo tempo e muita resistência, conseguimos ter a remoção desse conteúdo ilícito”, explicou Belchior.
Ninguém foi preso. A polícia procura os produtores das videoaulas. Suspeitos já foram localizados em São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina.
A plataforma YouTube foi procurada pela reportagem, mas até a publicação desta reportagem não havia respondidos aos questionamentos.
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