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No AP, projeto impulsiona monitoramento ambiental na estação ecológica Maracá-Jipioca


Técnicos do ICMBio receberam informações sobre temas como erosão, intrusão salina, que é a salinização da água, inundação e manguezais na ilha de Maracá, litoral amazônico. Projeto do ICMBio capacitou técnicos e analistas ambientais
Mickael Marques/Omara
A capacitação ambiental foi direcionada aos técnicos e analistas ambientais do instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que atuam na fiscalização da unidade proteção Estação Ecológica Maracá-Jipioca (Esec), localizada na Ilha de Maracá, na costa do Amapá.
Oficinas de capacitação e seminários gratuitos foram ministrados por pesquisadores do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa), para que o monitoramento climático dos fenômenos na região seja aprimorado.
A capacitação é realizada pelo Observatório Popular do Mar (Omara) e financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) com a contribuição de mais 13 instituições, sendo uma delas nacional.
Ação do ICMbio monitora mudanças climáticas na Foz do Amazonas
Mickael Marques/Omara
Fenômenos monitorados:
Erosão e acreção, que é monitorada através de uma adaptação do “CoastSnap” um sistema australiano que faz o monitoramento costeiro baseado na coleta de uma variedade de dados no ambiente;
Salinização da água ou intrusão salina, com o monitoramento realizado por um refratômetro, que mede a refração de líquidos, um disco de Secchi que mede a transparência da água, e um cone de Imhoff, que mede o volume dos sólidos na água;
Inundação, com o monitoramento realizado por réguas linimétricas, que mostram a variação do volume da água;
Manguezais, que são monitorados através e fotografias e um aplicativo que identifica as espécies da formação vegetal.
A ação também monitora as mudanças climáticas no Arquipélago do Bailique, Chaves (PA) e Foz do Macacoari.
A coordenadora do Omara e pesquisadora do Iepa, Valdenira Santos, explicou a escolha da região para o monitoramento e contou sobre a próxima etapa do projeto.
“Aqui você tem uma influência mais de perto do oceano. Temos elementos de comparação dos processos que estamos monitorando no observatório. E para a próxima etapa estaremos colocando uma estação de observação de inundação em frente ao município do Amapá”, disse a pesquisadora.
O analista ambiental do ICMBio, Tiago Miranda Marques, disse que o projeto vai levantar questões para novas pesquisas.
“A gente viu a oportunidade de poder formular informações para uma região de informações que a gente ainda não possui, que são extremamente importantes para as nossas atividades. Que são esses dados sobre erosão, informações sobre inundação”, disse o analista.
A ação busca monitorar a condição e mudança climática da foz do Rio Amazonas e litorais próximos, com o compartilhamento de informações técnicas e científicas sobre a vulnerabilidade que essas regiões enfrentam.
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