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Justiça Desportiva absolve Internacional em caso de importunação sexual envolvendo intérprete de mascote


Ator indiciado pela Polícia Civil não foi julgado pela Justiça Desportiva. Casos ocorreram durante jogo realizado em Porto Alegre em fevereiro. Intérprete de mascote do Internacional é indiciado por dois casos de importunação sexual
O Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) do Rio Grande do Sul absolveu o Internacional no caso de importunação sexual cometida pelo ator que interpretava o mascote Saci, em fevereiro. A decisão unânime foi confirmada durante julgamento, na quinta-feira (18), em Porto Alegre.
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O Inter foi denunciado no artigo 243-G, parágrafo segundo, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que cita “praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência”.
O parágrafo segundo fala em multa para a entidade “cuja torcida praticar os atos discriminatórios”. Também fala que os “torcedores identificados ficarão proibidos de ingressar na praça por no mínimo 720 dias”.
O ator, Gustavo Acioli Astarita, de 30 anos, foi indiciado pela Polícia Civil após uma investigação por importunação sexual. Ele não foi julgado pelo TJD.
O g1 tentou contato com a defesa após a conclusão do inquérito, mas não obteve retorno. O ator foi demitido pelo Internacional.
Uma repórter e uma torcedora colorada denunciaram casos de importunação sexual no Gre-Nal do dia 25 de fevereiro. Relembre as denúncias abaixo.
Polícia divulgou imagens dos dois casos em que intérprete do mascote do Internacional foi indiciado por importunação sexual
Polícia Civil/Divulgação
Relembre o caso
Repórter denuncia mascote do Inter por importunação sexual durante Gre-Nal
A jornalista Gisele Kümpel, do Canal Monumental, relatou ter sido abraçada e beijada sem consentimento pelo funcionário do Internacional logo após a equipe colorada ter marcado o gol da vitória contra o Grêmio.
“Quando sai o gol, em vez de comemorar com a torcida, ele vem e para do meu lado. Eu estava relatando o lance para o canal e ele vem e me abraça de lado. Fecha os dois braços em mim e fica alguns segundos. Não foi um tapinha nas costas. E ele, com a máscara, vem para me dar um beijo. Senti o suor dele em mim e o barulho do beijo”, conta a repórter.
Gisele conta que, depois do caso, que aconteceu nos últimos instantes da partida, ficou paralisada, com o que considera que possa ter sido uma crise de pânico. A repórter foi à delegacia da Polícia Civil no Estádio Beira-Rio e registrou um boletim de ocorrência contra o funcionário.
A Justiça do Rio Grande do Sul concedeu, no dia 3 de março, uma medida protetiva à repórter Gisele Kümpel.
Um segundo caso foi relatado por uma torcedora do Inter à Polícia e também teria ocorrido durante o Grenal.
De acordo com a delegada Cristiane Ramos, diretora da Divisão de Proteção à Mulher (DIPAM), a torcedora teria sido tocada na cintura, nos braços e nos seios pelo homem ao pedir uma foto.
“Momento em que ele disse uma frase com conotação sexual, afirmando que com ela ‘se sentia um adolescente na puberdade'”, relatou a delegada.
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