A CPI do Futebol, que visa apurar supostas irregularidades no futebol brasileiro, preocupa a CBF. As informações foram apuradas pelo MAIS QUE UM JOGO junto a fontes da entidade. A CBF não teme investigações que possam recair na entidade, principalmente a diretoria, que diz ter a consciência tranquila. A preocupação maior é com o impacto disso para o produto futebol brasileiro.
John Textor, dono do Botafogo, provocou CPI do Futebol – Foto: Divulgação
CPI pode quebrar sigilos fiscais, telefônicos e bancários. É nisso que John Textor, dono da SAF do Botafogo, aposta para comprovar irregularidades no futebol do Brasil. Assim procurou adiar a entrega de provas até a investigação pular os muros da Justiça Desportiva e atingir a Polícia e os senadores.
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A postura de Textor tem incomodado a CBF e alguns clubes paulistas. O problema para a entidade é que o começo do Campeonato Brasileiro vem sendo desastroso para a arbitragem e outros dirigentes questionam os árbitros.
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CPI do Futebol vai ouvir dirigentes
Romário vai integrar CPI do Futebol – Foto: Reprodução/Internet/ND
Na semana passada o presidente do Atlético-GO, Adson Batista, chegou a dizer que seu time fou roubado na derrota de 2 a 1 para o Flamengo. Ele chamou a arbitragem de máfia. No jogo até Tite, técnico do Flamengo, reclamou da expulsão do treinador Jair Ventura, da equipe goiana. A CBF teme que esses discursos a cada erro façam a CPI transformar o futebol brasileiro em um produto sob suspeita.
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Com Romário e Jorge Kajuru como mentores, a CPI do futebol vai ouvir Textor e outros dirigentes de clube. CPI todos sabem como começa, mas ninguém sabe como termina. O futebol brasileiro vai pegar fogo.
