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Cerca de 30% das unidades escolares em SC estão com professores em greve, indica sindicato

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores do Estado, em toda Santa Catarina há 30% das unidades escolares com professores em greve nesta terça-feira (23). Em Florianópolis, o número é ainda mais impactante, com metade das escolas estaduais afetadas pela paralisação dos docentes.

Greve na educação de Santa Catarina

Professores manifestaram em frente ao Cedup de Criciúma na manhã desta terça-feira (23) – Foto: Rachel Schneider/NDTV Criciúma

Situação da greve dos professores em Santa Catarina:

Florianópolis: Na Capital, a mobilização está concentrada em frente ao IEE (Instituto Estadual de Educação), que atende estudantes do ensino fundamental e médio, aproximadamente 60% dos profissionais aderiram à paralisação.

Greve dos professores em São José

Mobilização dos professores em frente ao EEB Professor Laércio Caldeira de Andrada, em São José – Foto: Márcia Becker/ND


Vídeo mostra mobilização em frente ao EEB Professor Laércio Caldeira de Andrada, em São José – Vídeo: Márcia Becker/ND

Criciúma: cerca de 60 profissionais da educação se reuniram em frente ao Cedup Abílio Paulo, localizado na Avenida Universitária.

A unidade, que atende aproximadamente 2 mil estudantes, adotou um horário especial, mantendo todos os setores em funcionamento, porém com 50% da capacidade operacional.

Joinville: a mobilização está programada para ocorrer durante a tarde, por volta das 14h, na Praça da Bandeira, situada na região central da cidade.

De acordo com o sindicato, no Colégio Celso Ramos, apenas 30% dos professores estão em sala de aula.

Além disso, há uma redução significativa de profissionais no Colégio Antônia Alapaídes Cardoso dos Santos, localizado na região Sul da cidade.

Greve em Santa Catarina

Professores manifestaram em frente ao Cedup de Criciúma na manhã desta terça-feira (23) – Foto: Rachel Schneider/NDTV Criciúma

A Secretaria de Administração de Santa Catarina afirma que não possui os números absolutos de adesão à greve, ou seja, não confirmou os números do sindicato.

Isto porque, segundo a administração estadual, nesta manhã ocorre uma assembleia entre os sindicalistas e o governo para definir os rumos da paralisação.

Sobre a nova reunião:

O governo do Estado chama o sindicato para uma audiência nesta terça (23) às 10h30 no Centro Administrativo em Florianópolis.

A reunião acontece no primeiro dia de greve dos trabalhadores da educação que cobram o atendimento de suas pautas.

A previsão é que o Secretário de Administração, Vânio Boing, receba o Sinte/SC.

No entanto, nesta segunda-feira (22), a Secretaria de Educação de Santa Cataria declarou que:

“A Secretaria de Estado da Educação (SED) recebeu um documento do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (SINTE-SC). As pautas levantadas pela categoria serão analisadas e discutidas com as secretarias de Estado da Administração e da Fazenda”, afirma a nota.

Além disso, eles dizem que “Em 2023, o governador Jorginho Mello anunciou um pacote de ações para valorizar os servidores da Educação. Os professores já foram beneficiados com a ampliação do valor do vale-alimentação. Os professores aposentados também foram beneficiados com o fim da cobrança dos 14%”.

“A próxima medida é o maior concurso da história da SED, com a contratação de 10 mil servidores efetivos, cujo edital está previsto para ser lançado no primeiro semestre de 2024. O objetivo é decidir se a categoria seguirá em negociações ou iniciará uma greve”, garantem em nota.

O que pedem os grevistas?

  • Segundo o sindicato, os pedidos são para valorizar os profissionais com maior formação do que apenas o curso superior, como mestrado e doutorado.
  • Há também o pedido para um novo edital de concurso público para professores. E o terceiro ponto é a hora atividade dos professores dos anos iniciais, que pedem 1/3 da hora atividade.
  • Os trabalhadores também pedem melhores condições de trabalho e mais investimento em educação.

Procurada para um novo posicionamento, a Secretaria de Administração do estado informou que só irá se posicionar após o termino da reunião do sindicato desta terça-feira (23). O espaço segue aberto.

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