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Moradores denunciam terrenos abandonados com mato alto e acúmulo de água parada em Sorocaba


Moradores de bairros como Jardim Marcelo Augusto, Campolim, Vila São João, Jardim Prestes de Barros, Vitória Régia, entre outros, enviaram à TV TEM imagens de locais abandonados e que contribuem para a proliferação do mosquito da dengue. Em 24 horas, cidade registrou 344 novos casos da doença
Reprodução/TV TEM
Sorocaba (SP) enfrenta a pior epidemia de dengue dos últimos nove anos. Em 24 horas, a cidade registrou 344 novos casos da doença. Nos primeiros quatro meses do ano, 10.619 pessoas contraíram a doença e quatro morreram.
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A conscientização e o combate a criadouros do mosquito Aedes aegypti ajudam no combate à epidemia, mas terrenos abandonados com mato alto, restos de materiais de construção e repletos de objetos que acumulam água parada têm sido uma das preocupações dos moradores.
Segundo a prefeitura, 2.339 proprietários de terrenos foram multados para fazer a devida limpeza do terreno desde o início do ano. Os registros, no entanto, são diversos.
Moradores de bairros como Jardim Marcelo Augusto, Campolim, Vila São João, Jardim Prestes de Barros, Vitória Régia, entre outros, enviaram à TV TEM imagens de locais abandonados e que contribuem para a proliferação do mosquito.
Eles afirmam que acionaram a prefeitura de Sorocaba, mas que equipes não comparecem para resolver o problema. Confira:
Moradores de Sorocaba denunciam terrenos abandonados em diversos pontos da cidade
Em nota, a prefeitura informou que alguns proprietários dos pontos citados na reportagem (assista acima) foram autuados, e afirmou que enviará equipes a outros locais para verificar a situação.
Também disse que os moradores podem denunciar os terrenos pelo portal de atendimento online ou de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, pelo telefone 156 ou WhatsApp (15) 99129-2426, enviando detalhes sobre o local a ser fiscalizado, como localização, vídeo ou foto do imóvel.
Mais de 10 mil casos em 4 meses
Até esta terça-feira (23), a cidade havia confirmado 10.619 casos da doença. Em fevereiro, este número era consideravelmente menor, mas já preocupava, com 3,2 mil casos.
As mortes em investigação também aumentaram. Até o dia 11 de abril, três mortes pela doença eram investigadas. 11 dias depois, o número aumentou para 14.

Além disso, a maioria das vítimas que não resistiram à doença é jovem. A primeira morte por dengue na cidade foi confirmada no dia 14 de março. A vítima é uma mulher de 49 anos, sem comorbidades, que morreu em 2 de março. O segundo óbito, de um homem de 39 anos com comorbidades, foi confirmado no dia 1º de abril.
A terceira morte, de uma idosa, de 77 anos, que possuía comorbidades, foi confirmada no dia 8 de abril. Ela morreu no dia 31 de março.
Já a quarta morte foi confirmada no dia 11 de abril. Trata-se de uma mulher de 46 anos, que não possuía comorbidades. Ela morreu no dia 28 de março.
Atendimento
Atualmente, as 33 Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Unidades pré-hospitalares (UPHs) e Unidades de Pronto Atendimento (UPA) do município atendem pessoas com suspeita da doença. Três unidades atendem pessoas com sintomas mais graves, são elas:
UBS Fiori: Rua Atanázio Soares, 814 – Vila Olimpia;
UBS Hortência: Rua Teodoro Kaizel, 677 – Vila Hortência;
UBS Simus: Alameda dos Lírios, 327 – Jardim Simus.
Estas UBSs funcionam das 8h às 18h e são consideradas “sentinelas”. Nelas, também serão realizadas coletas de exame (hemograma), até as 14h. Antes, só era possível fazer o exame em unidades de urgência e emergência, como UPHs, UPAs e PAs.
Vale reforçar que o atendimento dos pacientes do grupo A (com sintomas de dengue, sem sinais de alarme e comorbidades) permanece nas 33 UBSs da cidade.
Já as três unidades sentinelas têm como atendimento preferencial os pacientes classificados como grupo B (com comorbidades, manchas vermelhas e prova do laço positiva).
Prevenção e cuidados
Dengue: médico infectologista fala sobre riscos da doença
De acordo com o biólogo entomologista Giuliano Zacarin, o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, é mais propenso a atacar durante o período da manhã e no fim do dia.
“O horário propício para picadas do mosquito é entre 7h30 e 10h. Depois, entre 15h30 e 19h. Ele também pode atacar durante o período noturno, porém, as chances são menores”, explica.
Para se prevenir, o profissional recomenda usar repelentes à base de icaridina. Além disso, as pessoas que possuem uma alta transpiração devem redobrar o cuidado:
“Todos devem tomar o cuidado possível, através do repelente de icaridina. É importante passar na região da cintura para baixo, na altura do voo do mosquito. Aqueles que transpiram bastante devem se cuidar mais ainda, já que o ácido lático e a temperatura mais elevada o atraem”, finaliza.
A população também deve contribuir com as ações de prevenção à proliferação do mosquito, evitando deixar objetos que acumulem água parada e limpa, limpando quintais, áreas verdes e outras imóveis que sirvam de criadouros do Aedes aegypti.
A dengue faz parte de um grupo de doenças denominadas arboviroses. O vírus é transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti e possui quatro sorotipos diferentes: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4 — todos podem causar as diferentes formas da doença.
Como saber se você está com dengue e se é grave
Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém as pessoas mais velhas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte. Veja quais são os principais sintomas da dengue:
Febre
Dor no corpo e articulações
Dor atrás dos olhos
Mal-estar
Falta de apetite
Dor de cabeça
Manchas vermelhas no corpo
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