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Portugal deve pagar os custos da escravidão, diz presidente

O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, disse em entrevista que o país foi responsável por diversos crimes relacionados à escravidão transatlântica e na era colonial. Ele sugeriu que o país fizesse inúmeras reparações.”Temos que pagar os custos”, afirmou ele. “Há ações que não foram punidas e os responsáveis não foram presos? Há bens que foram saqueados e não foram devolvidos? Vamos ver como podemos reparar isso.”, disse o presidente português.Durante mais de quatro séculos, navios negreiros abarrotados de escravos foram os responsáveis por pelo menos 12,5 milhões de africanos sequestrados e transportados à força por longas distâncias. Os barcos eram capitaneados sobretudo por comerciantes de escravos europeus.Conteúdo relacionado:Portugal divulga manifesto da Copa do Mundo 2030Vídeo: brasileiro é agredido por torcedor em PortugalPortugal anuncia moradia mais fácil para brasileirosAqueles que conseguiam suportar as desgastantes viagens, eram submetidos a trabalhos forçados em plantações nas américas, sobretudo no Brasil e no Caribe. Comerciantes lucravam milhões com o sistema.Considerado um país que pouco ensina sobre seu papel na escravidão transantlântica nas escolas, Portugal foi responsável pelo tráfico de quase 6 milhões de africanos, número que supera qualquer outra nação.Em vez de falar o que de fato ocorreu naqueles tempos, a era colonial portuguesa, quando países como Angola, Moçambique, Brasil, Cabo Verde, Timor Leste e partes da índia eram submetidas ao domínio português, é frequentemente tratada como fonte de orgulho no país.Quer mais notícias internacionais? acesse o nosso canal no WhatsAppRebelo de Sousa disse que Portugal assume total responsabilidade pelos erros no passado da nação.Medidas de reparação pela escravidão têm ganhando força em todo o mundo, incluindo os esforços para promover uma espécie de tribunal especial para tratar a questão.Ainda no ano passado, o presidente disse que o país deveria se desculpar pela escrvidão e pelo colonialismo. No entanto, não chegou a fazer o processo completo. Nesta terça-feira (24), porém, ele declarou que assumir as responsabilidades era mais importante que pedidos de desculpas. “Pedir desculpas é a parte mais fácil”, disse ele.
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