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IBGE: número de domicílios com pessoas em insegurança alimentar grave em SP cresce 37% em 5 anos e passa de 500 mil famílias

No total, 10,6 milhões de paulistas não conseguem fazer todas as refeições como deveriam. Prefeitura de São Paulo disse que, em 2023, reservou para o Fundo de Assistência Social da capital mais de R$ 2 bilhões. Número de domicílios em insegurança alimentar grave cresce no estado de São Paulo
O número de domicílios com pessoas em insegurança alimentar grave no estado de São Paulo aumentou 37% em cinco anos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso significa que, atualmente, há 1,3 milhão de pessoas sem alimentos, incluindo crianças.
No total, 10,6 milhões de paulistas não conseguem fazer todas as refeições como deveriam;
5,4 milhões sofrem de insegurança alimentar leve, quando a qualidade da alimentação está comprometida;
1,7 milhão enfrentam insegurança alimentar moderada, quando a quantidade de comida é restrita;
1,3 milhão não sabem se vão ter o que comer: é a insegurança alimentar grave;
Em 2018, eram 381 mil domicílios ameaçados pela fome;
Agora já são 523 mil.
“A insegurança alimentar grave é quando a gente tem crianças no domicílio que passaram por restrições tanto de quantidade quanto de qualidade no que se refere à alimentação”, explicou Jefferson Mariano, analista socioeconômico do IBGE.
Para ele, a surpresa é que, ao contrário do que aconteceu no país, esse número cresceu em São Paulo.
Rodrigo Afosno, diretor-executivo da ONG Ação da Cidadania Contra a Fome, diz que os municípios precisam reforçar as equipes de assistência social e ampliar o cadastro de beneficiários de programas de distribuição de renda:
“Se você não oferece uma rede profunda de atendimento e profissional para que essas pessoas possam ser atendidas, você acaba limitando o acesso dessas pessoas. A gente tem registros, em algumas cidades do Brasil, de filas de seis meses para as pessoas conseguirem marcar o acesso ao CRAS [Centros de Referência de Assistência Social], por exemplo”.
A prefeitura disse que, em 2023, reservou para o Fundo de Assistência Social da capital mais de R$ 2 bilhões.
“É um investimento pesado. Ano passado, só nesses programas de segurança alimentar e nutricional da secretaria de Direitos Humanos foram mais de R$ 270 milhões, sem contar a educação distribuindo merenda nas férias, entregando cesta-básica às famílias nas férias. É um esforço gigantesco”, alegou Soninha Francine, secretária de Direitos Humanos e Cidadania.
A Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social informa que ampliou o número de pessoas atendidas na rede Bom Prato em 2023, fechando o ano com mais de 40 milhões de refeições servidas. Disse também que oferece o o Programa Vivaleite, que beneficia mais de 300 mil cadastrados por mês. A pasta afirmou que segue avaliando outras medidas para ampliar o atendimento à população em todo o Estado.
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