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Ervas, frutas e até casca de árvore da Amazônia se tornam ingredientes de drinks criados para festival em Belém


Circuito da 1ª edição do Festival Amazônia Sour oferece 46 bebidas com sabores únicos da região amazônica em 25 estabelecimentos espalhados pela cidade, que já é reconhecida como uma das gastronomias mais criativas do mundo. Festival Amazônia Sour exalta ingredientes da Amazônia na cultura da coquetelaria.
Divulgação
Se a gastronomia paraense já é reconhecida uma das mais criativas do mundo, agora sabores únicos e característicos da Amazônia também estão sendo usados na elaboração de coquetéis. No total, 46 bebidas, alcoólicas e não-alcoólicas, foram criadas para o Festival Amazônia Sour, que encerra a primeira edição neste domingo (28), em 25 estabelecimentos espalhados por Belém.
Imagine drinks de café com pupunha – mistura habitual entre paraenses no lanche da tarde; uma casca de árvore usada por ribeirinhos em processos curativos; com a coloração do urucum; o frescor de ervas como chicória e cheiro verde; o sabor único de frutas como o bacuri e o efeito de “treme” na boca do jambu.
Um dos drinks criados leva o puxuri, uma semente aromática nativa da Amazônia brasileira que compõe uma bebida refrescante, feita com guaraná. Bartender e mixologista, Ises Farias conta que saiu da zona de conforto quando criou o coquetel, não alcoólico, usando ingredientes regionais nem tão conhecidos.
Em outro bar, um coquetel junta a cultura de três estados: o “pororoca” leva ingredientes como cupuaçu, café e queijo marajoara. Para o mixologista Abdias Lima, é um drink que vem acompanhado de história da região.
Bares de Belém apresentam ao público drinks autorais
A rota de drinks que se espalhou pela cidade é a conclusão de uma série de três etapas da primeira edição do festival:
a primeira etapa foi a capacitação de 130 profissionais do ramo da hospitalidade, em oficina com o premiado mixologista Marco de la Roche, em fevereiro;
O “Brinde Amazônia Sour” que reuniu mais de mil pessoas no dia 13 de abril, unindo música, gastronomia e coquetéis;
e o circuito desde 18 de abril pelos 25 estabelecimentos espalhados por Belém (veja a lista).
Em entrevista ao g1, o idealizador do projeto, Yves Penna, proprietário de um bar em Belém, conta que há um nível de ousadia, criatividade, na criação das bebidas para o festival, o que acabou superando as expectativas da organização.
“Confesso que tinha ideias mais modestas para a primeira edição, então a gente conseguiu captar e sensibilizar de uma forma que nos deu oportunidade para criar um festival com maturidade, sendo coroado com esse circuito, e valorizando insumos da nossa região e fortalecimento um setor de coquetelaria amazônico”.
Penna lembra que morava em São Paulo entre 2013 e 2014 quando se apaixonou pela coquetelaria – época em que, segundo ele, a noite paulistana já incorporava técnicas e a cultura dos coquetéis. Depois disso, ele vai a Lima, no Peru, para aprender como funciona um bar de coquetelaria no país vizinho.
“Quando volto para Belém, no final de 2018, entendo que aqui era o lugar pra me instalar e monto o meu próprio acampamento para estimular essa cena, o Muamba Bar, e crio esse projeto ‘Amazônia Sour’ por entender e acreditar na potência desse encontro, a Amazônia, suas peculiaridade, e a cultura anglosaxã dos coquetéis”.
Yves Penna disse ainda que acredita numa potencial cena regional de coquetelaria, apostando na qualificação de mão-de-obra. “O festival está falando de empreendedorismo, de empoderamento do setor de turismo, valorização da cultura gastronômica, com qualificação dos produtores. É essa ideia que me move”.
O Amazônia Sour é o primeiro festival de coquetelaria e cultura da Amazônia. É realizado via Lei Semear (Governo do Pará), com patrocínio da Claro, Sococo e Sebrae (PA), parceria da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Pará (Abrasel/PA) e Universidade da Amazônia (Unama), promoção da TV Liberal, apoio da Learning for Life, Centeno Nascimento Pinheiro Almeida & Graim Advogados, Cachaça Indiazinha e Amazônia Tropical Gin de Jambu e apoio cultural da Semear, Secretaria de Turismo e Governo do Pará.
SERVIÇO
Circuito Amazônia Sour
Até 28 de abril, 25 bares e restaurantes de Belém servem coquetéis autorais especialmente criados para o Festival. Cada casa apresenta um drink alcoólico e uma opção sem álcool, valorizando ingredientes e a cadeia de produção da região.
Mais informações no site: amazoniasour.com.br
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