Em março deste ano, o Brasil criou 244 mil vagas de trabalho com carteira assinada. É o que mostram os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta terça-feira (30) pelo Ministério do Trabalho.
Ao anunciar os números de março, o ministro da pasta, Luiz Marinho, fez críticas a avaliações que veem o aumento do emprego e da renda como um “problema” para a economia brasileira. Também criticou a taxa básica de juros brasileira, a chamada Selic.
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Essas vagas são a diferença entre o número de novas contratações e demissões, ao longo do último mês. O resultado mostra uma melhora de 25%, em relação ao mês de março do ano passado, quando foram criadas menos de 200 mil vagas.
O setor com o melhor desempenho foi o de Serviços, que ficou com mais da metade das vagas abertas. Em seguida vieram Comércio, Indústria e Construção, respectivamente. O de Agropecuária teve perda de vagas.
No acumulado dos três primeiros meses do ano, o Caged registrou 719 mil vagas criadas: um aumento de quase 34%, em relação aos três primeiros meses de 2023. Esses 719 mil, nos três primeiros meses, equivalem a 48% das vagas criadas durante todo o ano de 2023.
Segundo o Caged, as novas contratações de março pagaram, em média, um salário de R$ 2.080,50. O valor apresenta uma leve queda em relação a fevereiro, se descontada a inflação. Mas comparado a março de 2023, apresenta aumento superior a R$ 50,00.
Geral 719 mil pessoas conseguiram um trabalho novo no primeiro trimestre Brasília Desemprego sobe para 7,9%, menor índice para o trimestre desde 2014 Brasil registra mais de 244 mil empregos formais em março 30/04/2024 – 14:04 Nadia Faggiani / Liliane Farias Sayonara Moreno – repórter da Rádio Nacional Caged Emprego terça-feira, 30 Abril, 2024 – 14:04 130:00