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    Ufsc rejeita título de Professor Emérito a ex-reitor Rodolfo Pinto da Luz

O Conselho Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina acaba de cometer a maior injustiça de toda a história da instituição.  Negou, na sessão virtual de ontem, a concessão de título de Professor Emérito ao ex-reitor Rodolfo Joaquim Pinto da Luz.

Currículo invejável e atuação exemplar rejeitados pela Ufsc – Foto: RODOLFO

Mais uma vez, as esquerdas ditam cátedra e, mesmo em notória minoria, decidem sobre fatos relevantes da mais importante instituição federal de ensino em seis décadas.

A proposta foi aprovada por unanimidade no Centro de Ciências Jurídicas da Ufsc.  O nome de Rodolfo Pinto da Luz estava na lista dos distinguidos com o título na reunião de 2023. O Conselho aprovou, então,  títulos de Professor Emérito a Ubaldo Baltazar; e, em memoriam, aos professores Benhard Welz, Adilso Curtius e Paulo Henrique Vieira.

Um pedido de vista do professor Alex Degan, atendendo aos líderes estudantis de esquerda, excluiu a votação de Rodolfo Pinto da Luz.

A relatora do processo no Conselho, professora Olga Zigelli Garcia, fez ontem uma sólida defesa da homenagem, mencionando a robusta biografia do indicado, raríssima em Santa Catarina e no Brasil.

Eleito três vezes reitor, presidente do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras, presidente da Associação Latino Americana, várias vezes secretário da Educação de Florianópolis, Pinto da Luz ocupou com honradez outros destacados cargos na educação e no setor cultural.

O veto foi liderado pelo professor Alex Degan, que apresentou voto em separado, condicionando a homenagem à um pedido de desculpas do Conselho Universitário a estudantes que foram impedidos de disputar eleições do Diretório Central dos Estudantes em 1969.  Tudo em nome da Comissão da Verdade, empenhada em mudar a história da Ufsc.

O professor Werner Kraus, durante os debates, teve a intervenção mais lúcida.  Destacou que a proposta era de concessão do titulo e que o processo do DCE nada tinha a ver com a vida acadêmica do indicado. E que, se fosse seu nome sugerido nestas condições, rejeitaria a homenagem.

Duas votações foram realizadas. Nenhuma delas alcançou o quórum mínimo de 42 votos. Na última, votaram a favor 37 conselheiros, enquanto cinco contrários à indicação.

Decisão abominável. A Ufsc foi conspurcada. O ex-reitor, que se recupera de grave doença, pela injustiça, sai engrandecido dessa iniquidade.

Escreve-se, assim, uma página negra na história da Universidade.

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