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Taxa de desemprego nos 3 primeiros meses do ano foi a menor para o período em 10 anos


Os dados do IBGE também revelam que a renda do brasileiro subiu 1,5% na comparação trimestral e 4% na comparação anual. O rendimento é, em média, de R$ 3.123 por mês. Taxa de desemprego nos 3 primeiros meses do ano foi a menor para o período em 10 anos
Jornal Nacional/Reprodução
A taxa de desemprego nos três primeiros meses do ano foi a menor para o período em dez anos.
Três meses de procura e o garçom Natan de Oliveira Rodrigues está empregado de novo.
“Além de garçom, eu também tenho curso de segurança. Botei na cabeça: ‘O que aparecer primeiro eu não vou negar’. Não posso deixar meu filho sem o alimento”, diz ele.
Normalmente, as ofertas de vagas diminuem logo depois de dezembro, com o fim das contratações temporárias.
Os números do desemprego trazidos nesta terça-feira (30) pelo IBGE confirmam isso. O índice de desocupação subiu para 7,9% entre janeiro e março em relação aos últimos três meses de 2023, quando a taxa foi de 7,5%. São 8,5 milhões de desempregados no país.
“As principais coisas que contribuem para o aumento da taxa de desemprego é a queda na atividade econômica na comparação com dezembro, que sempre é um mês mais forte, e a volta das pessoas ao mercado de trabalho no começo do ano, quando as pessoas têm uma ideia de que o ano é novo, a vida é nova e as coisas vão ser melhor do que foram anteriormente”, explica Fernando de Holanda Barbosa Filho, pesquisador e professor da FGV IBRE.
Mesmo com a alta no trimestre, houve queda do desemprego na comparação anual. Segundo o IBGE, a taxa de desocupados nos três primeiros meses de 2024 ficou abaixo da registrada no mesmo período de 2023 e em todos os trimestres terminados em março desde 2014. Ou seja, é a menor taxa de desemprego neste período em 10 anos.
Os dados do IBGE também revelam que a renda do brasileiro subiu 1,5% na comparação trimestral e 4% na comparação anual. O rendimento é, em média, de R$ 3.123 por mês.
Apesar da taxa de desemprego, o número de contratados com carteira assinada se manteve estável, permanecendo em 38 milhões de trabalhadores, um resultado que, segundo o IBGE, mostra uma melhora do mercado formal.
“A gente tinha uma dinâmica muito informal pré-pandemia. Agora, a gente observa traços de um mercado formal mais aquecido, com mais geração de emprego com carteira”, destaca pesquisador.
Um exemplo disso é a contratação de 12 funcionários em um café recém-inaugurado no Rio. O Natan é um deles.
“Quanto mais clientes, mais eu tenho que contratar. Quanto mais eu tenho que contratar, mais a economia flui”, diz o gerente do local, Ricardo Gil.
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