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Vendas e locações de imóveis têm queda na região de Rio Preto em março


Levantamento do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo analisou números de imobiliárias de quatro cidades da região. Números de São José do Rio Preto (SP), conhecida como ‘capital do noroeste paulista’, foram analisados
Prefeitura de Rio Preto/Arquivo
Uma pesquisa divulgada pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECI-SP) apontou que a venda e a locação de imóveis tiveram uma queda na região de São José do Rio Preto (SP). O levantamento é referente ao mês de março e teve fevereiro como comparativo.
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Foram analisados os números de cinco imobiliárias nas cidades de São José do Rio Preto, Catanduva, Elisiário e Monte Aprazível.
As vendas apresentaram queda de 85% em apenas dois meses. Já os contratos de locação de imóveis tiveram queda de 66,67%.
No entanto, José Augusto Viana Neto, presidente do CRECI-SP, diz que o cenário imobiliário da região noroeste paulista tem boa representatividade.
“O que eu considero mais relevante é o número de loteamentos residenciais. É uma das regiões do estado de São Paulo onde predomina esse tipo de iniciativa e que tem se mostrado de uma preferência da sociedade. A evolução dos loteamentos, principalmente aqueles loteamentos fechados residenciais, tem como destaque uma das principais mercadorias do mercado imobiliário.”
Vendas
As casas representam a maior parte dos imóveis comercializados em março. São residências que têm em média três dormitórios e uma área útil de 200 m². Estão avaliadas em aproximadamente R$ 800 mil. Todas localizadas em áreas nobres.
Apenas 25% das vendas foram feitas com pagamento à vista e por consórcios. O restante, ou seja, 75%, foi por meio de financiamento.
“Nós acreditamos que o investimento imobiliário em São José do Rio Preto e região é atrativo para investidores de todo o Brasil e também do exterior”, explica José Augusto.
Locação
Os apartamentos foram os imóveis mais procurados por aqueles que buscam locação. Para os imóveis com três dormitórios, com área útil de 200 m², o valor médio do aluguel é de R$ 1.500.
De acordo com o estudo, 50% dos inquilinos optaram por apartamentos localizados em áreas periféricas e os outros 50% na região central das cidades.
“Interessante na locação é que a preferência tem sido por apartamentos. Vale lembrar que a locação na região tem um valor de até R$ 1.500 por mês. Nós não temos histórico de locações com valores superiores a isso em locação residencial”, finaliza.
Apartamentos são os mais procurados para locação
Divulgação
Economia
O setor imobiliário é o responsável por movimentar grande parte da economia da região metropolitana de São José do Rio Preto. De acordo com o economista Hipólito Martins, a venda de imóveis poderia ser melhor, se as taxas de juros para financiamentos estivessem mais acessíveis.
“Os juros estão muito altos e são juros compostos. É também um investimento de longo prazo, normalmente 15, 20, 30 anos. Lógico que qualquer mudança na taxa de juros pega bastante, e a perspectiva é que os juros não vão continuar caindo como estavam. Hoje estimo que o ano termine com dois dígitos, pelo menos 10% de crescimento. É essa a expectativa”, explica Hipólito.
Em relação à locação de imóveis, ele diz que as pessoas que optam por alugar um imóvel ganham salários de R$ 2 mil a R$ 3 mil, em média.
“Fica difícil comprar um imóvel com um salário tão baixo quanto esse, mas o setor imobiliário, de uma forma geral, continua firme. É um setor também muito sujeito a oscilações políticas, econômicas. Acredito que questões como taxa de financiamento têm dificultado”, analisa.
Para o ano de 2024, o economista acredita em uma evolução mais tímida no setor de imóveis, principalmente em relação às vendas de novos empreendimentos.
“Pode ter crescimento pontual para a classe média alta e em alguns setores de determinadas regiões, mas, de uma forma geral, no momento, o número aponta que não vai haver nenhuma crise, nenhuma rejeição, mas mostra que a tendência é que o setor não cresça como era de esperar”, finaliza.
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