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‘Febre do maruim’: mais uma cidade do Vale do Itajaí registra caso da Oropouche

Brusque, no Baixo Vale do Itajaí, é a mais nova cidade de Santa Catarina a registrar casos confirmados da febre do Oropouche. A doença é causada por um arbovírus e a transmissão é feita principalmente por mosquitos, sendo o principal o maruim.

No último sábado (4), a secretaria de Saúde de Brusque confirmou quatro casos da doença. Ao todo, em Santa Catarina, estão confirmados além de Brusque, Botuverá, com cinco casos e Luiz Alves, com um caso, totalizando 10 casos no Estado.

Imagem mostra perna de homem cheio de maruim, mosquito que transmite a febre Oropouche

Febre do maruim é confirmada em Brusque, terceira cidade de SC – Foto: Jaqueline Fischer/Reprodução ND

Em Brusque os casos confirmados são de moradores dos bairros: Limeira, São Pedro, Dom Joaquim e Bateas. Todos os afetados estão bem, seguindo com os procedimentos.

Quais os sintomas da febre do maruim

Os sintomas da febre do Oropouche, ou do maruim, são muito semelhantes aos da dengue, como dor no corpo, dor de cabeça, náuseas e diarreias. Ainda não há um tratamento específico para tratar a doença.

Em caso de sintomas, o paciente deve procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para poder dar seguimento aos exames e identificar a doença.

Segundo a secretaria do Estado da Saúde, ações complementares nos locais serão desenvolvidas pelas secretarias municipais de Saúde em conjunto com o Estado e o Ministério da Saúde.

Imagem mostra mão de mulher cheia de maruim

Picada do Maruim pode causar dor, urticária e vermelhidão – Foto: PMSJ/Reprodução/ND

Como sistematizar as informações dos casos suspeitos e confirmados – deslocamentos, sintomas, quadro clínico, etc- coleta de vetores para levantamento entomológico e encaminhamento de amostras de outros pacientes para testagem pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina, com o objetivo de fortalecer a vigilância da doença.

Além do Maruim, outros mosquitos transmitem a Oropouche

No dia 27 de março, Luiz Alves decretou situação de emergência devido à proliferação do mosquito, que saiu da área rural, onde comumente é encontrado, e se expandiu para a área urbana.

Por meio de uma nota oficial publicada nas redes sociais, a Prefeitura Municipal informou que a secretaria de Saúde da cidade recebeu a confirmação da doença feita pelo Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública), o qual analisou uma amostra de um paciente luizalvense, sendo constatado a Febre do Oropouche.

A transmissão da doença não ocorre pela picada do Aedes aegypti (o da dengue) e sim de outros mosquitos, sobretudo pelo Culicoides paraensis, conhecido como maruim.

Depois de picar uma pessoa ou animal infectado, o vírus permanece no sangue do mosquito por alguns dias. Se uma pessoa saudável receber a picada no mosquito infectado, ela pode contrair o vírus.

Imagem mostra perna inchada após inúmeras picadas de maruim

A Prefeitura de Luiz Alves decretou situação de emergência em decorrência da grande infestação de maruim – Foto: Jaqueline Fischer/Reprodução ND

Eles se proliferam principalmente durante períodos de calor em ambientes úmidos, como em áreas próximas a mangues, lagos, brejos e rios.

Mas não são restritos a áreas rurais, estando presente em espaços urbanos com disponibilidade de água e matéria orgânica, sobretudo próximo a hortas, jardins e árvores.

Além disso, o Culex quinquefasciatus, uma das espécies popularmente chamada de pernilongo, também pode atuar como vetor.

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