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Julgamento de policiais acusados de matar frentista começa nesta segunda-feira em Fortaleza


Agentes foram denunciados pelos crimes de sequestro, tortura, homicídio, ocultação de cadáver e organização criminosa. Frentista João Paulo Sousa Rodrigues foi visto pela última vez no dia 30 de setembro de 2015 algemado no carro seriam os PMs.
Reprodução/TVM
Começa nesta segunda-feira (6) júri de quatro policiais militares acusados de matar e ocultar o corpo do frentista João Paulo de Sousa Rodrigues, em Fortaleza. O jovem sumiu há quase nove anos, após ser abordado pelos policiais militares, e nunca teve o corpo encontrado.
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O julgamento está marcado para começar às 8h30, no 1º Salão do Júri do Fórum Clóvis Beviláqua, e previsto para durar três dias – até a próxima quarta-feira (8).
Os agentes Haroldo Cardoso da Silva, Francisco Wanderley Alves da Silva, Antônio Barbosa Júnior e Elidson Temóteo Valentim foram denunciados pelo Ministério Público em dezembro de 2015, pelos crimes de sequestro, tortura, homicídio, ocultação de cadáver e organização criminosa.
O crime foi cometido a mando do patrão da vítima.
A mãe de João Paulo, Margarida Sousa Rodrigues, espera que a Justiça seja feita e que os noves anos não foram fáceis para a família.
“Um período de muita angústia e muita tristeza. Quase nove anos que todos nós esperamos pelo dia de hoje. O dia do julgamento. Espero que a Justiça seja feita e correta. Não é fácil para ninguém, um desespero para a família. Você perder um filho e não poder fazer um sepultamento. Meu filho não era bandido e sim trabalhador. Meu filho saiu para trabalhar e não voltou para casa.”
O promotor de Justiça titular da 1ª vara do júri, Marcus Renan Palácio de Morais Santos, disse que o Ministério Público acompanha o caso desde o início e acredita que os quatro agentes segurança devem ser condenados. O promotor representa o MP cearense no júri.
“O Ministério Público acompanha o caso desde o início orientando os órgãos de segurança. A expectativa é que dure três dias. Nossa previsão é que serão rigorosamente condenados. No caso, os quatro policiais militares”.
Desaparecimento
Policiais são presos suspeitos de matar frentista a mando de dono do posto de combustível
O frentista João Paulo Sousa Rodrigues foi visto vivo em 30 de setembro de 2015. Ele foi abordado pelos quatro PMs quando se dirigia até o posto de combustíveis em que trabalhava. No decorrer da ação, o frentista foi algemado e colocado dentro da viatura, onde, segundo as investigações, teria sido torturado e depois assassinado. O corpo da vítima nunca foi encontrado.
Conforme denúncia do MPCE, o crime teria sido cometido a pedido do empresário Severino Almeida, dono do posto de combustíveis em que João Paulo trabalhava, no Bairro Parque Santa Rosa, em Fortaleza.
Severino teria desconfiado que o frentista estaria sugerindo a criminosos da região que assaltassem o local. Denunciado pelo Ministério Público em fevereiro de 2018, o empresário, porém, foi impronunciado pela Justiça, que alegou ausência de provas de sua participação.
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