Polícia explicou que discussão começou após o PM tentar conter uma briga entre a vítima e outra pessoa. Segundo o delegado Fábio Marques, a suspeita é que Gabriel Areba tenha atirado contra o agente e ele tenha revidado. Gabriel Areba, morto durante discussão em bar de Aragarças
Reprodução/Polícia Civil
O jovem Gabriel Areba morreu baleado por um policial militar de Mato Grosso após uma discussão em um bar de Aragarças, no oeste de Goiás. Segundo informações preliminares da Polícia Civil, a discussão começou após o PM tentar conter uma briga entre a vítima e outra pessoa.
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Ainda segundo a polícia, após começar a discutir com o policial, o jovem teria dado dois disparos em direção ao agente.
“Estava ocorrendo uma discussão entre a vítima e um outro rapaz. O PM tentou intermediar. O jovem não gostou da direção do PM e se voltou para ele. Em dado momento, ele teria sacado uma arma e efetuou dois disparos em relação ao policial. O policial revidou”, detalhou o delegado Fábio Marques.
O g1 entrou em contato com a Polícia Militar de Mato Grosso por e-mail as 13h13 solicitando um posicionamento sobre o caso, mas não obteve retorno até a última atualização deste texto. A reportagem também não conseguiu localizar a defesa do agente para um posicionamento até a última atualização desta matéria.
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O delegado Fábio Marques ainda contou que o jovem pertencia a uma facção criminosa com diversas passagens policiais por crimes violentos e tráfico de drogas.
Ele ainda explicou que foram encontradas duas perfurações de balas no veículo do policial, que serão periciadas. Não foi informado ao g1 se Gabriel morreu no local ou se chegou a ser socorrido vivo.
Tiroteio em Batalhão
Logo após o caso no bar, enquanto os policiais de Goiás e Mato Grosso registravam a ocorrência dos tiros que mataram Gabriel Areba, vários disparos foram realizados no prédio do batalhão da Polícia Militar de Aragarças.
Segundo relato policial obtido pela TV Anhanguera, ao todo foram nove tiros. A ocorrência ainda informa que, após ouvirem os disparos, as equipes saíram de dentro do batalhão em busca do suposto autor dos disparos, mas não o localizaram.
Por câmeras de segurança, viram uma pessoa em uma motocicleta sem placa, que é suspeito dos tiros. A Polícia Civil investiga se os disparos no prédio têm relação ou não com a morte de Gabriel Areba.
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