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Aquecimento global é um dos principais responsáveis por eventos climáticos extremos, segundo especialistas

O que coloca em alerta os especialistas em clima é que o tipo de condição climática que castigou o Rio Grande do Sul tem sido visto com cada vez mais frequência. Aquecimento global é o principal responsável por eventos climáticos extremos
De tempos em tempos, e esses períodos estão cada vez mais curtos, o Brasil e o mundo têm assistido a eventos climáticos extremos. E isso é resultado principalmente do aquecimento global.
Uma tempestade intensa em volume de água e área de alcance. Em dez dias, a chuva esperada para o ano todo. Um evento raro, que desafia as médias históricas. Um ponto fora da estatística: assim a meteorologia define um extremo climático. A destruição que vemos no Rio Grande do Sul é consequência.
O que coloca em alerta os especialistas em clima é que esse tipo de condição climática que castigou o Rio Grande do Sul tem sido visto com cada vez mais frequência.
“Exemplos não faltam. As inundações nessas proporções, elas não teriam como ser evitadas, no sentido de que toda aquela água que caiu ela vai escoar e vai chegar em algum lugar que são os rios. O que dá para se fazer é manejo das bacias hidrográficas, no sentido de você diminuir, por exemplo, a quantidade de áreas degradadas, aumentar a quantidade de áreas florestadas, sobretudo pelas matas nativas, diminuir os processos erosivos”, afirma Pedro Camarinha, especialista em mudanças climáticas do Cemaden.
Em 2023, atravessamos nove ondas de calor. Estamos no começo de maio e já tivemos quatro. A maior parte uma área bem no centro do Brasil.
São Paulo faz parte desse caldeirão. A gente vive agora uma onda de calor com temperaturas acima da média para o período. E essa massa de ar quente sobre a região central e o Sudeste do país impede que a frente fria no Sul avance. Na região afetada, a chegada dessa frente fria, porque estava quente demais, também gerou chuvas que já deveriam ter “caminhado” na direção de São Paulo e o Rio de Janeiro, por exemplo. Mas elas seguem confinadas.
Imagens de satélite mostram antes e depois de maior enchente da história no Rio Grande do Sul
Em São Paulo, seguimos com o tempo quente e seco, sob impacto do aquecimento do oceano e um El Ninõ severo e duradouro. E tudo isso é consequência das mudanças climáticas, segundo especialistas. Eles dizem que é preciso se preparar.
“Se você já tem uma previsão, por exemplo, você vai ter esse volume de chuvas de alta intensidade, você já pode começar a tomar providencias nesse sentido. As cidades têm que saber onde estão os focos principais de inundação, onde eu tenho que mobilizar a população para que ela fique segura. E, nessas regiões, já tem que estar preparado a parte de alimentação, água e outros suportes que faltam nesses eventos extremos”, explica Tércio Ambrizzi, diretor do Instituto de Energia e Ambiente da USP.
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