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Ex-policial militar acusada de mandar matar o ex-marido é condenada a 16 anos de prisão


Mulher foi a júri popular na segunda-feira (6) e não poderá recorrer da decisão em liberdade. Ela deixou o plenário presa. Crime ocorreu há 20 anos, em Araçatuba (SP). Ex-PM acusada de matar o ex-marido, também policial, chega ao fórum de Araçatuba (SP) acompanhada do advogado
Reprodução
A Ex-policial militar acusada de ser mandante da morte do ex-marido em Araçatuba (SP) é condenada a 16 anos de prisão após decisão de júri popular na segunda-feira (6).
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Após quase 15 horas de sessão, o Tribunal do Júri de Araçatuba decidiu condenar a 16 anos e 4 meses de prisão a ex-soldado da Polícia Militar, Miriam Cristiane Senche de Zacarias pelo assassinato do ex-marido, tenente coronel Paulo Roberto Zacarias Cunhas.
Por maioria os sete jurados entenderam que a acusada tramou o crime junto com o ex-namorado. A ré não poderá recorrer da decisão em liberdade e saiu do plenário já presa.
Julgamento
Miriam Cristiane Senche de Zacarias vai ser julgada por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa do tenente-coronel Paulo Roberto Zacarias Cunha. O coronel foi morto em 21 de fevereiro de 2004, com dois tiros nas costas, quando deixava a casa da ex-sogra.
Miriam chegou a ser presa pelo crime no mesmo dia, na casa onde morava em Penápolis (SP), mas respondeu ao processo em liberdade.
Ex-PM acusada de tramar a morte do ex-marido vai a júri popular em Araçatuba
À época, Miriam foi expulsa da PM e condenada a 14 anos de prisão pela Justiça Militar pelo homicídio, porém, o Supremo Tribunal Federal (STF) anulou a condenação pelo Tribunal Militar por entender que a mulher teria que ser julgada pela Justiça comum.
O namorado de Miriam, Fábio Bezerra, que na época foi julgado por ter atirado em Paulo, foi condenado a 20 anos de prisão no primeiro júri, mas recorreu e a pena foi reduzida para 12 anos de reclusão. A pena já foi cumprida.
Na sessão do tribunal do júri, os advogados de Bezerra defenderam a tese de legítima defesa, alegando que ele matou Paulo Roberto porque era ameaçado de morte pelo coronel. Mas, o Ministério Público concluiu que os tiros pelas costas comprovaram que o homicídio foi praticado por motivo torpe e mediante traição.
Namorado da ex-PM, Fábio Bezerra, foi condenado pelo crime em Araçatuba (SP), há 20 anos
TV TEM/Reprodução
Assassinato há 20 anos
O crime ocorreu em 21 de fevereiro de 2004, em Araçatuba. Paulo foi casado com a então soldado da PM, mas o casal estava separado.
Conforme a investigação da época, Paulo pretendia reatar o casamento. No dia crime, os dois se encontraram no rancho de um amigo.
Tenente-coronel da PM foi morto a tiros em Araçatuba (SP), em 2004
TV TEM/Reprodução
Na mesma noite, ele foi até a casa da sogra e ao chegar no local de motocicleta, por volta das 23h, Paulo foi atingido por dois tiros nas costas disparados por Fábio Bezerra, que também estava em uma moto.
Conforme a acusação, Miriam passou a informação do horário que ele chegaria na casa da sogra para o namorado, além de fornecer a arma usada no crime.
Arma usada no crime em Araçatuba (SP) foi apreendida
TV TEM/Reprodução
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