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Guaíba deve levar ao menos 30 dias para voltar a nível abaixo dos 3 metros, aponta projeção do IPH


Apontamento é feito com base na comparação com dados históricos de níveis observados na enchente histórica de 1941. Guaíba está em 5,25 metros, conforme medição desta terça-feira. Imagem aérea mostra cidade de Porto Alegre alagada no dia 6 de maio de 2024
Duda FORTES / AGENCIA RBS / AFP
O lago Guaíba deve levar ao menos 30 dias para voltar ao nível abaixo da cota de inundação (3 metros), aponta uma projeção do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da UFRGS. Apesar da trégua na chuva, o patamar segue estabilizado em quase 2,30 metros acima da cota de inundação.
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Em medição realizada às 9h15 desta terça-feira (7), o patamar estava em 5,25 metros. A elevação é consequência dos temporais que atingem o RS desde 29 de abril e que deixaram 90 mortos no estado.
“A projeção, com base nos dados observados na enchente de 1941, é de que demore 30 dias ou mais para voltar a um patamar abaixo de 3 metros”, explica o professor Fernando Fan, do IPH da UFRGS.
Porto Alegre inundada depois de cheia histórica do rio Guaíba
Renan Mattos/Reuters
Na cheia histórica de 1941, levou 32 dias até o Guaíba voltar aos parâmetros abaixo da cota de inundação. Naquela ocasião, a água atingiu 4,76 metros. Segundo os órgãos oficiais, o maior nível registrado foi de 5,33 metros, no dia 5 de maio.
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Entenda, em dois pontos, por que as águas não baixam:
Bacias formam “funil”: água em grande quantidade que escoa das bacias dos rios Taquari, Caí, Pardo, Jacuí, Gravataí, Sinos. Essas bacias “jogam” suas águas para o Guaíba, na Capital, formando uma espécie de funil que retém as enchentes e atrapalha a saída para o mar.

Ventos: ventos que sopram no sentido sul do litoral para o continente, empurram a água da Lagoa dos Patos no sentido contrário, o que contribui com as inundações no Guaíba.
Infográfico mostra geografia de Porto Alegre
Arte/g1
O avanço das águas do Guaíba causou uma série de transtornos. A rodoviária da capital ficou inundada e todas as viagens de chegada e saída da cidade foram canceladas. Já o Aeroporto Salgado Filho foi fechado por tempo indeterminado “devido ao elevado volume de chuvas”.
O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), recomendou que moradores dos bairros Cidade Baixa e Menino Deus deixem a região. O aviso foi feito na tarde de segunda-feira (6), após a água começar a subir no local.
A prefeitura também decretou racionamento de água na Capital. O município estima que 85% da população deve ficar sem abastecimento. Cinco das seis estações de tratamento de água estão paradas, porque alagaram e estavam sob risco de provocar descargas elétricas.

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