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Familiares de vítimas de naufrágio da lancha Dona Lourdes II fazem protesto em frente a Fórum Criminal de Belém


Tragédia vitimou 24 pessoas incluindo crianças, mulheres e idosos, próximo a Ilha de Cotijuba, após sair da Ilha do Marajó, no Pará. Familiares de vítimas de naufrágio da lancha Dona Lourdes II fazem protesto em frente a Fórum Criminal de Belém
Reprodução/TV Liberal
Um protesto foi realizando por familiares, amigos e sobreviventes do naufrágio da lancha Dona Lourdes ll na manhã desta quarta-feira (8), em frente ao Fórum Criminal de Belém.
O caso ocorreu no dia 8 de setembro de 2022 e ocasionou a morte de 24 pessoas, incluindo crianças, mulheres e idosos, próximo a Ilha de Cotijuba, após sair da Ilha do Marajó, no Pará.
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Uma das principais solicitações dos manifestantes é que seja acelerado o julgamento do caso, que continua tramitando na Justiça.
“É um sentimento de absoluto descaso, pois já se passou 1 ano e 8 meses e nada foi feito. Hoje estamos aqui e pedimos pra que tenha uma data da audiência”, declarou Regiane Seabra, familiar de uma das vítimas.
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Segundo o grupo, o processo está muito lento e a audiência de instrução já foi adiada duas vezes, causando um sentimento de injustiça entre os familiares e vítimas.
Em nota, o Fórum Criminal de Belém informou que o processo se encontra com tramitação regular, obedecendo ao que determina o Código de Processo Penal Brasileiro.
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Relembre o caso
O barco não tinha autorização para navegar e partiu de um porto clandestino em Cachoeira do Arari, no Marajó com destino a Belém.
Entre os relatos dos sobreviventes está o fato de que o condutor da embarcação teria demorado a chamar socorro quando o barco começou a afundar, além de não orientar os ocupantes do barco e não distribuir os coletes salva-vidas.
Colete salva-vidas do ‘Dona Lourdes II’, que foi naufragado.
Reprodução/TV Globo
Sobreviventes apontaram que os salva-vidas não teriam condições de uso — muitos se rasgavam. Alguns pescadores que ajudaram no resgate encontraram pessoas já sem vida com colete.
Justiça
Em dezembro de 2023 o comandante da lancha foi citado formalmente como réu pelo assassinato de 24 vítimas e tentativa de homicídio de outras 62 pessoas.
A decisão foi acatada pela juíza da 2ª Vara, Sarah Castelo Branco, após manifestação do Ministério Público do Pará (MPPA) e dos advogados das vítimas.
Marcos Oliveira – Comandante da lancha Dona Lourdes ll
Reprodução / TV Liberal
O pedido dos familiares da vítimas foi que fizessem uma recontagem do número de mortos, pois a quantidade apontada pela Polícia Civil seria menor do que o número real de afogamentos.
O MPPA considerou que um bebê que estava na barriga da mãe durante o naufrágio também foi uma vítima da tragédia.
Sendo assim, o número de vítimas fatais foi atualizado para 24. A criança teria nascido no barco, no momento do desespero da mãe e não sobreviveu.
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