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Com inundação inédita do Salgado Filho, governo reconhece que vai ter que analisar cenário de novo aeroporto internacional para Porto Alegre

Técnicos da Infraero avaliam como inédita a inundação do aeroporto Salgado Filho, fato sem precedentes em aeroportos internacionais no Brasil.
Neste momento, parte do aeroporto está com inundação que atinge 2,5 m de altura. Até o horário da publicação deste post, a água havia recuado apenas 10 cm do momento do ápice da enchente. A ordem dos técnicos é de cautela para analisar não só os equipamentos como também a estrutura da pista depois que a água baixar completamente.
Como é preciso segurança máxima para pousos e decolagens de aeronaves, a pista terá uma atenção especial na vistoria.
Integrantes do governo não escondem a perplexidade com o fato de um dos aeroportos mais importantes do país — com voos internacionais para países como Argentina, Chile, Uruguai — ter sido inundado.
De forma reservada, técnicos do governo federal reconhecem que vão ter que analisar a necessidade da construção de um novo aeroporto, diante do “novo normal”, com eventos climáticos extremos.
Caso essa tese prevaleça, terá que se encontrar um novo local, seguro de inundações, para uma nova pista, o que não é algo simples em uma região já muito povoada e com muita infraestrutura urbana, que é a região metropolitana de Porto Alegre.
Diante da situação, na próxima segunda-feira (13), o ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, vai viajar pessoalmente ao Rio Grande do Sul para vistoriar não só o Salgado Filho, mas também os aeroportos regionais, que vão receber novos voos para ampliar a malha aérea na região, enquanto o terminal da capital estiver interditado. Ainda não há data para o Salgado Filho voltar a operar.
O aeroporto mais recente construído no país é do Natal, no Rio Grande do Norte, que foi inaugurado para a Copa do Mundo de 2014. O terminal foi instalado em área bem afastada da capital potiguar.
O de Confis, em Belo Horizonte, foi construído como uma alternativa ao da Pampulha, no centro da capital mineira, que hoje recebe só voos executivos.
Porém, Confins e Natal não foram construídos em razão de mudanças climáticas, mas sim de uma necessidade de aumento capacidade operacional, para receber mais passageiros e voos.
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