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Presos mais dois integrantes de ONG suspeita de desviar dinheiro de doações em Manaus


Filho adotivo e sobrinho de Cid Marcos Bastos Reis Maia, 49, suspeito de ser líder da organização criminosa, foram presos em desdobramento da operação ‘O Pai tá Off’. Presos mais dois integrantes de ONG suspeita de desviar dinheiro de doações em Manaus
Divulgação/PC-AM
Mais dois integrantes da Organização Não Governamental (ONG) denominada “Pai Resgatando Vidas”, suspeita de desviar dinheiro de doações em Manaus, foram presos em desdobramento de operação. O instituto usava da vulnerabilidade de moradores de rua para obter doações e vantagens financeiras, segundo a Polícia Civil do Amazonas.
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As prisões de mais dois suspeitos são um desdobramento da operação “O Pai tá Off,” deflagrada na terça-feira (7). Na ocasião, Cid Marcos Bastos Reis Maia, 49, líder da organização criminosa, e seu filho, Wilson Garcia Bastos Bisneto, 21, foram presos. O grupo criminoso movimentou mais de R$ 20 milhões entre 2019 e 2024.
Já na quarta-feira (8), Imecson Taveira Esmith Pantoja, 24, e Tito Fabio Rocha Reis Maia, 29, que também integravam o grupo, foram presos.
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De acordo com o delegado Marcelo Martins, titular do 24° DIP, Imecson Taveira é filho adotivo de Cid Marcos, já Tito Fábio é sobrinho. A organização criminosa era composta por pessoas do mesmo núcleo familiar.
A dupla responderá pelos crimes de organização criminosa, estelionato, maus-tratos, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio.
Sítio da ONG suspeita de lavar dinheiro de doações em Manaus
Alexandro Pereira/Rede Amazônica
Além das prisões, a polícia também fez a apreensão de quatro carros da família, lanchas e moto aquática.
O g1 não conseguiu localizar a defesa dos suspeitos até a última atualização desta reportagem.
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Entenda o caso
De acordo com polícia, a ONG “Pai Resgatando Vidas” foi aberta com o objetivo de ajudar pessoas em situação de rua. A organização recebeu R$ 20 milhões em doações nos últimos quatro anos, que foram usados para enriquecer os responsáveis pela ONG.
Nas investigações, foi identificado que a organização era conhecida na capital por divulgar vídeos de moradores de rua e usuários de drogas recebendo atendimento e cuidados. Era por meio da divulgação desse suposto trabalho que a instituição fazia os pedidos de doações. Entre as doações recebidas haviam de pessoas fora do país.
“As investigações tiveram início a partir de diversas denúncias contra indivíduos ligados ao referido projeto social. As denúncias apontavam para a criação de uma espécie de reality show on-line que explorava a vida e o sofrimento de pessoas em situação de vulnerabilidade. Por meio de publicações sequenciais e em grande quantidade de imagens chocantes, os idealizadores do projeto buscavam aumentar o número de seguidores e, consequentemente, obter mais doações”, explicou o delegado.
Uma das vítimas do grupo é Maria Solange Amorim, que ficou conhecida como Marina Silva de Manaus. A ONG filmou ela dançando uma música da cantora Madonna que viralizou nas redes sociais, em 2020, após a Diva do Pop publicar o registro em seu perfil.
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