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Grande SP registrou mais de 14 mil mortes causadas pelo calor em quase 20 anos, aponta pesquisa


Levantamento realizado por instituições brasileiras e portuguesa reuniu dados de 2000 a 2018. Especialista reforça necessidade da adoção de políticas públicas voltadas para a saúde da população frente ao aquecimento da região. Público se refresca em chafariz no Vale do Anhangabaú, no Centro de SP
RENATO S. CERQUEIRA/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
A Grande São Paulo registrou 14.850 mortes em decorrência do calor entre os anos 2000 e 2018, segundo um levantamento realizado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em parceria com a Fiocruz e a Universidade de Lisboa, em Portugal.
Os dados apontam uma média de 825 óbitos relacionados às altas temperaturas por ano dentro do período mencionado.
Nesta quinta-feira (9), a série “Que tempo é esse?”, da TV Globo, mostrou que as ondas de calor estão se tornando cada vez mais recorrentes em São Paulo, afetando a saúde das pessoas e resultando no aumento da média de temperatura da capital.
“A ciência mostra que nós estamos caminhando para um aumento médio de temperatura do nosso planeta na ordem de 3°C a 3,5°C. Em áreas urbanas, podemos ter um aumento de 4°C a 4,5°C. Isto vai trazer impactos muito maiores na saúde da população do que a gente está observando hoje”, afirma Paulo Artaxo, professor da Universidade de São Paulo e membro da Academia Brasileira de Ciências.
Para o docente, é necessária a adoção de políticas públicas que visem proteger a saúde das pessoas e o investimento em eficiência energética, de forma a reduzir a emissão de gases poluentes na atmosfera. “Isso é uma estratégia onde todos ganham, a sociedade, as empresas e o governo”.
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