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Marketing? D’Alessandro rebate critica a atletas no Rio Grande do Sul

D’Alessandro comentou sobre um suposto marketing dos jogadores de futebol que estão ajudando a salvar vidas nas enchentes do Rio Grande do Sul. O ex-atleta, que mora na capital gaúcha, afirmou que as pessoas precisam ser mais humanas.

– As pessoas falam que somos marqueteiros, que fazemos para aparecer. Se tem um momento para aparecer é esse aqui. Quem critica, espero que ajude, criticar e ajudar eu aceito, agora criticar e não ajudar, ficar em casa e não fazer nada, eu não aceito. São momentos onde a gente precisa de união – disse, em entrevista à Rádio Gaúcha.

Situação do Beira-Rio visto de cima – Foto: @maxppeitoxo/X/ND

– Temos que acreditar no ser humano. Calamidades que acontecem, a pandemia, a enchente em setembro, agora veio de vez em todo o nosso estado, isso só iguala todos nós. Não adianta ter dinheiro, não adianta ter nada nesse momento. O dinheiro só soluciona para poder comprar coisas e ajudar, como a gente está fazendo – desabafou D’Alessandro.

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D’Alessandro, ídolo até na tragédia

D'Alessandro é ídolo do Internacional

D’Alessandro é ídolo do Internacional- Foto: RICARDO DUARTE/INTER/DIVULGAÇÃO

O ex-jogador ainda deixou um depoimento sobre um torcedor do Inter que perdeu tudo, mas teve um momento de alegria e esperança ao encontrar o ídolo ajudando no meio da tragédia.

– Ontem no campo da polícia foi incrível. Tem muitos abrigados lá e eles me enxergaram de longe e vi um rapaz correndo com o casaco do Inter na mão. “D’Ale, eu perdi tudo”, mas ele tinha o casaco do Inter na mão e não tinha perdido. “Mas isso aqui eu não perdi”, ele falou para mim. “Eu estava dormindo, mas eu te enxerguei e eu não posso não ter tua assinatura”. Ele estava com um sorriso por ter me visto lá ajudando – disse.

Números da tragédia

Na última sexta-feira, 10 de maio, o Rio Grande do Sul registrava um cenário alarmante devido às intensas chuvas. Os números relatavam 126 vítimas fatais, 141 pessoas ainda desaparecidas e 756 indivíduos feridos. Os dados são da Defesa Civil do estado.

A catástrofe atingiu cerca de 1,9 milhão de habitantes em 441 municípios, com aproximadamente 340 mil pessoas sendo obrigadas a deixar suas residências, enquanto outras 71 mil buscaram abrigo em alojamentos. Os estragos se estendiam por mais de 80% do território estadual, evidenciando a magnitude do desastre natural.

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