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Justiça reduz metade da pena de idoso condenado por estuprar a neta enquanto avó dormia na mesma cama


Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) decidiu que o acusado tentou cometer o crime de estupro de vulnerável, mas não o concluiu. Caso aconteceu em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Idoso teve a pena reduzida após ser acusado de estuprar a neta em Praia Grande (SP)
Reprodução e Antonio Carreta/TJ-SP
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) diminuiu para seis anos a pena de Edis César Vedovatti, antes condenado a 12 anos e nove meses de prisão por estuprar a neta adolescente enquanto ela estava deitada em uma cama entre ele e a avó, em Praia Grande (SP). O g1 apurou que a mudança aconteceu após o órgão entender que o crime foi tentado, mas não consumado.
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A tentativa de estupro de vulnerável, segundo a sentença, aconteceu em julho de 2011, no bairro Tupi. A vítima, que na época tinha 14 anos, relatou à Justiça que o avô passou as mãos nas partes íntimas dela, por baixo da camisola e da calcinha, enquanto a avó dormia na cama. Ela acrescentou que, no dia seguinte, ele pediu desculpas e tentou ‘comprá-la’ com presentes.
A decisão do TJ-SP, tomada após recurso da defesa de Vedovatti, diminuiu em seis anos e nove meses a pena, além de fixar o cumprimento da mesma em regime semiaberto. Anteriormente, a 1ª Vara Criminal de Praia Grande (SP) determinou regime inicial fechado. O acusado responde em liberdade.
Conforme descrito pelo relator do processo, a hipótese de ‘crime tentado’ se encaixa “porque o réu limitou-se a acariciar a vagina da vítima, por baixo de sua calcinha”, sendo assim, ele “não concretizou” o estupro de vulnerável.
Ao g1, o advogado Eugênio Malavasi, que representa o acusado, afirmou que o processo corre em segredo de Justiça, mas confirmou ter entrado com o recurso da primeira decisão.
Estupro e ameaças
Conforme registrado na primeira decisão, a vítima afirmou à Justiça que era comum dormir na cama dos avós até o ocorrido. Segundo ela, a situação aconteceu à noite, quando a avó já tinha adormecido e o avô assistia televisão.
A jovem disse também ter demorado para contar sobre o caso à família por medo do avô, que teria ameaçado matar o pai dela, genro dele. Ela afirmou passar por acompanhamento psicológico desde muito nova, com o abuso sendo um dos principais motivos para o tratamento.
De acordo com o documento, Vedovatti, de 72 anos, negou o crime e disse que a neta é inocente e “influenciada” pelos pais no caso “armado” pelo genro. O idoso acrescentou não ter boa relação com o pai da vítima. O homem, segundo ele, “nunca trabalhou” e disse que, um dia, gastaria todo o dinheiro dele.
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