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Clubes da Série C vão reivindicar repasse em venda de ações da Liga Forte Futebol

Está marcada, para esta sexta-feira, 15, a assembleia que irá definir os valores que serão repassados aos clubes pela venda das ações da Liga Forte de Futebol (LFF) para o fundo norte-americano Serengeti. A reunião contará com os 26 clubes participantes da Liga, cujos cinco deles estão atualmente disputando a Série C do Campeonato Brasileiro: Brusque, Náutico, CSA, Operário e Figueirense.

A entidade vendeu 20% das suas ações por R$4,85 bilhões e a divisão das cotas levará em conta a permanência das equipes nas Séries A e B durante a era dos pontos corridos – de 2003 a 2023. Sendo assim, os times que estiveram na elite do futebol nacional por mais tempo terão direito a uma maior parte do repasse.

Dentre os clubes que estão no terceiro pelotão, o Figueirense foi quem mais marcou presença nas primeiras divisões, sendo 11 participações na Série A e 7 na Série B. O Náutico, por sua vez, disputou a elite cinco vezes e a Série B em 13 oportunidades. Porém, clube pernambucano é um dos 23 que criou a Liga Forte, em junho do ano passado, enquanto os catarinenses entraram depois.

A expectativa é que mesmo na Série C os cinco clubes reivindiquem o recebimento das cotas proporcionais, assim como as outras equipes integrantes da Liga Forte de Futebol.

Foi divulgada anteriormente a divisão dos repasses, em que o Flamengo (que faz parte da Libra) recebe o maior valor, de 221,5 milhões de reais, referente à compra de 20% das ações pelo fundo Serengeti. Na outra extremidade da tabela estão Botafogo-SP, Mirassol, Ituano, Novorizontino e Tombense, com uma cota prévia de 25,9 milhões de reais.

Os dirigentes do Náutico e Figueirense também estão preocupados em receber a menor parcela por estarem atualmente fora das Séries A e B. De acordo com informações obtidas pelo GE, os dirigentes pernambucanos irão buscar uma cota de aproximadamente 62 milhões de reais.

Os valores que serão discutidos na assembleia agendada para a próxima sexta-feira referem-se unicamente à aquisição de 20% dos direitos comerciais da LFF por um período de 50 anos, por parte do grupo norte-americano.

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