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Projeto Tamar registra 430 ninhos de tartaruga em Fernando de Noronha, um recorde em 39 anos


Na temporada passada foram contabilizadas 263 desovas. Os pesquisadores comemoram os resultados do trabalho de conservação ambiental. Turistas acompanham soltura de tartarugas marinhas em Fernando de Noronha
Os pesquisadores do Projeto Tamar comemoram um recorde em Fernando de Noronha. Na temporada de reprodução de tartarugas marinhas 2022/2023 foram registradas 430 desovas – o maior número de ninhos da espécie Chelonia mydas, popularmente conhecida como tartaruga-verde, desde o início do trabalho de monitoramento e conservação da espécie na ilha, há 39 anos.
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O período reprodutivo começa em novembro, com a identificação das cópulas. No início de cada ano os pesquisadores encontraram os primeiros ninhos nas praias.
Em fevereiro deste ano, o Tamar já havia registrado 40 desovas e a expectativa era identificar até 300 ninhos. Na temporada passada foram contabilizadas 263 desovas.
O biólogo Afonso Nascimento, pesquisador do Projeto Tamar, disse que o resultado positivo é um reflexo do trabalho de conservação executado em Fernando de Noronha.
Filhotes são monitorados pelo Tamar
Ana Clara Marinho/TV Gobo
“O trabalho que realizamos é de recuperação populacional. É uma felicidade registrar um aumento de desovas em Fernando de Noronha e nas outras área do Brasil”, afirmou o pesquisador.
Cada ninho conta com cerca de 100 filhotes. Os ovos levam, em média, 50 dias para eclodir. A fêmeas se reproduzem a cada três anos. A tartaruga-verde é uma espécie ameaçada de extinção.
Afonso Nascimento acredita que para garantir o aumento populacional das tartarugas marinhas é necessário seguir com as atividades de preservação.
“No período reprodutivo precisamos seguir com nosso trabalho de pesquisa, diariamente. É preciso fazer o monitoramento das praias para garantir a marcação e a proteção de todos os ninhos”, indicou o biólogo.
Pesquisadores usam aberturas de ninho para realizar educação ambiental com os visitantes
Ana Clara Marinho/TV Globo
Quem tem a oportunidade de acompanhar o nascimento das tartaruguinhas assimila a mensagem de preservação.
A médica Iara Grott, turista que mora em São Paulo, viu a abertura de um ninho na Praia do Bode.
“Achei incrível. É uma experiência ver o trabalho desse projeto importante e dar vida a tudo isso. A emoção é tão grande que dá vontade de chorar de alegria”, contou a médica.
O médico Afonso de Lima, visitante do Recife, acompanhou a abertura de ninho de tartarugas pela primeira vez.
“Experiência bem legal, foi uma grata surpresa. As ações do Tamar são importantes para preservação da natureza”, falou Afonso.
Filhotes são liberados no final da tarde e fazem corrida para o mar
Ana Clara Marinho/TV Globo
A pedagoga Albanete da Cruz, de Belém (PA), só tinha presenciado abertura de ninho de tartaruga-da-amazônia. “Muito lindo, emocionante, muito bonito o trabalho realizado na ilha”, declarou Albanete.
As tartarugas desovam no Parque Nacional Marinho nas praias do Leão, Sueste e Sancho.
Na Área de Proteção Ambiental os ninhos podem ser encontrados nas praias que vão da Cacimba do Padre ao Porto de Santo Antônio.
Os nascimentos das tartarugas começam em meados de março e terminam em junho.
Filhote retardatádio segue para o mar
Ana Clara Marinho/TV Globo
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“Experiência bem legal, foi uma grata surpresa. As açõesdo Tamar é importante para preservação da natureza”, falou Afonso.

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