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Ação itinerante inicia comemorações da Independência na Bahia

As comemorações pelos 200 anos de Independência do Brasil na Bahia ganharam um importante projeto. A Fundação Pedro Calmon (FPC), ligada à Secretaria de Cultura do Estado, deu início, ontem, ao “Bahia: Memórias de Lutas e Liberdade. O ponto de partida foi a cidade de Santo Amaro, no Recôncavo. Durante todo o dia, foram realizadas diversas atividades socioculturais voltadas para três eixos: cultura, educação e cidadania.
O município de Santo Amaro foi escolhido para abrir o circuito pela relevância no processo. “Foi aqui que deflagraram esse processo no seu legislativo e organizaram o Recôncavo. O povo saiu daqui, em luta pela Independência do nosso estado”, disse o diretor geral da Fundação Pedro Calmon, Vladimir Pinheiro.
Os moradores da cidade aprovaram a ação. Para a bibliotecária Patrícia Lima, é um reconhecimento ao histórico de luta do povo baiano. “É muito importante que a gente possa celebrar e que toda população possa reconhecer a importância que tem a nossa cidade no processo de independência”. 
O estudante Angelo Gabriel concordou. “É uma cidade de pessoas batalhadoras que desde sempre lutaram pela liberdade do país, do nosso povo”, afirmou. “Para nós, santo-amarenses, é uma data muito importante, pois tudo começou aqui”, completou o servidor público Rafael Gomes.
A iniciativa, que marca a participação do povo baiano na luta pela libertação do Brasil do domínio português, vai passar por 16 cidades: Cachoeira, Caetité, Cairú, Camaçari, Candeias, Governador Mangabeira, Itaparica, Jaguaripe, Maragojipe, Salvador, Santo Amaro, São Félix, São Francisco do Conde, Saubara, Simões Filho e Valença. “Em cada cidade, vamos inaugurar um marco histórico, que vai ficar em uma região central, contando um pouco da participação do município na luta pela independência”, contou o secretário de Cultura do Estado, Bruno Monteiro. Além de entrega do marco, será realizada aula pública, promovida pelo Centro de Memória da Bahia (CMB), ministrada pelos historiadores Sérgio Guerra Filho, professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB); Moisés Frutuoso, doutor pela Universidade Federal da Bahia (Ufba); Cristiano Lima, professor do departamento da Universidade Estadual do Sudeste da Bahia (Uesb), e Cristiane Conceição, formada pela Ufba. 
Durante as aulas, será distribuído um caderno-orientador que explica o avanço do exército pacificador por cada localidade. A Biblioteca de Extensão (Bibex) também realiza atividades lúdicas para o público infanto-juvenil durante a rota do projeto, com a contação de histórias do livro de Neide Cortizo, “Aventuras e Travessuras no 2 de Julho: a independência da Bahia”, além de visitas guiadas ao acervo bibliográfico e show de talentos.
Durante o evento, ontem, a unidade móvel do Centro de Referência de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa Nelson Mandela, vinculado à Secretaria estadual de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), ficou estacionada na Praça da Purificação e prestou atendimento psicológico, social e jurídico a vítimas de racismo e intolerância religiosa. Outra unidade móvel, da Secretaria Estadual de Políticas para as Mulheres (SPM), ofereceu atendimento e orientou a população. A programação contou ainda com apresentações culturais de Nêgo Fugido, fanfarras e ações estudantis relacionadas à temática.
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